Cidadania
Casa Alva arrecada roupas íntimas para mulheres vítimas de violência
A ONG, de Itajaí e Balneário Camboriú, precisa de doações de roupas íntimas femininas e infantis para vítimas de violência. Contatos devem ser via o WhatsApp da instituição para combinar retirada das doações
A Casa Alva lançou, neste 2 de setembro, uma campanha que visa arrecadar roupas íntimas novas para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, bem como seus filhos e filhas, acolhidas pela ONG. Interessados em colaborar podem destinar calcinhas e sutiãs adultos de quaisquer números, bem como calcinhas e cuecas infantis – tamanhos 2 ao 12.
“Atualmente, recebemos muitas mulheres e crianças apenas com a roupa do corpo, sem quaisquer mochilas ou peças extras. E é extremamente raro ganharmos doações de peças íntimas. Quando ganhamos, são usadas. Por esse motivo, lançamos essa mobilização”, explica Aime Naidon, coordenadora da unidade da Casa Alva em Balneário Camboriú.
As pessoas físicas e jurídicas, como donos de lojas de roupas e empresários do ramo têxtil, dispostas à ajudar podem acionar os contatos oficiais da Casa Alva pelo WhatsApp (47) 9 9110-7041, em Balneário Camboriú; (47) 9 9108-1975, em Itajaí; e (47) 9 9768 4998, da gestora social Mariana Roveda. Por se tratar de abrigos com endereço em sigilo oficial, a equipe da ONG irá buscar as doações em locais combinados com os apoiadores, de segunda a sexta-feira, em horário comercial.
Ainda é possível apoiar com doações via PIX, caso alguém tenha interesse. A chave é o número do CNPJ: 08.199.466/0002-50. Para as doações de quantias, a Casa Alva irá enviar fotos das roupas íntimas compradas e dos comprovantes das lojas aos apoiadores, como forma de prestação de contas.
“Contamos com o apoio de toda a sociedade. Pedimos que essa sensibilidade, humanidade e empatia que cada um tem no coração possa se converter em ação. Fale com seus amigos, com amigos, colegas de trabalho”, pede Aime. Ela também convida empresários que vendem esses produtos a colaborar com doações e apoio na mobilização. “Se não vai fazer falta para você, nos ajude a dar dignidade a essas pessoas que só buscam uma chance para recomeçar. Recebemos mulheres que tiveram que sair do seu lar só com a roupa do corpo e agora precisam de itens básicos, como calcinhas e sutiãs”, finaliza.