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Guidi aposta na vinda de Bolsonaro a Criciúma para reverter queda nas pesquisas

Kelley Alves

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Guidi aposta na vinda de Bolsonaro a Criciúma para reverter queda nas pesquisas

Guidi aposta na vinda de Bolsonaro a Criciúma para reverter queda nas pesquisas

O ex-presidente Jair Bolsonaro visita Criciúma pela primeira vez e é aposta de Ricardo Guidi para reverter recente queda nas pesquisas

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Depois da reviravolta nas pesquisas eleitorais de Criciúma, Ricardo Guidi (PL) aposta agora em uma cartada que ele considera de peso: a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro. Será a primeira vez que Bolsonaro vem a Criciúma, e a expectativa da campanha é de que a presença possa trazer resultados práticos nas urnas, revertendo a recente queda de Guidi.

A visita, confirmada para a próxima sexta-feira (20), ocorrerá no AM Master Hall, onde Bolsonaro reunirá os apoiadores de Guidi e Acélio Casagrande. Para Guidi, este será um dos momentos mais importantes da campanha. “A presença do Bolsonaro em Criciúma mostra a importância da cidade em nível estadual e nacional. Da mesma forma, nos prova que estamos no caminho certo e com os apoios certos para fazer um município melhor a todos”.

A decisão de trazer Bolsonaro para Criciúma obviamente foi estratégica. Nas últimas semanas, as pesquisas indicaram uma mudança no cenário eleitoral, com Espíndola assumindo a dianteira, algo que não estava nos planos da equipe de Guidi. O candidato do PL até questionou os números, mas internamente reconhece a necessidade de revitalizar a campanha com uma ação de grande impacto.

Bolsonaro, que mantém uma base de apoiadores leal em Santa Catarina, é visto por muitos como uma figura capaz de mobilizar o eleitorado mais conservador e, principalmente, reconectar Guidi com o eleitor bolsonarista. No entanto, vale lembrar que tanto Espíndola quanto Guidi carregam o bolsonarismo como uma bandeira de suas campanhas, o que coloca ambos em uma disputa direta pela mesma fatia do eleitorado.

Apesar da força de Bolsonaro entre os eleitores conservadores, a figura controversa do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, preso recentemente, traz peso considerável a esta eleição. O prefeito já teria se referido a Guidi como “direita melancia”, em alusão a uma suposta incoerência entre discurso e prática.

A grande questão agora é saber se a vinda de Bolsonaro será suficiente para mudar o jogo. Até que ponto a presença do ex-presidente poderá, de fato, reverter o quadro eleitoral e impulsionar Guidi novamente à liderança? Os resultados práticos ainda são incertos, mas uma coisa é certa: a corrida eleitoral em Criciúma entrou em uma nova fase.

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