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Semana que vem começa Outubro, que é Rosa

Saúde
Foto: Imagem ilustrativa/SCTodoDia

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Semana que vem começa Outubro, que é Rosa

Uma das formas de evitar o câncer de mama é a prevenção; o Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização e controle da doença

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Dados divulgados em 2023 pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) são alarmantes. Mais de 73 mil novos casos de câncer de mama devem ser diagnosticados no Brasil em 2025. A doença é o segundo tipo de tumor que mais acomete as mulheres, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. 

Números que preocupam os especialistas e reforçam a importância das campanhas de prevenção, como é o caso do Outubro Rosa, movimento internacional que foi criado na década de 90 e desempenha um papel fundamental no combate ao câncer de mama. 

Casos diagnosticados precocemente têm maiores taxas de cura e, além disso, menores chances de tratamentos mais agressivos como a quimioterapia. Por isso, campanhas são excelentes meios de estimular o rastreamento nas mulheres com os exames de imagem, principalmente a mamografia.

 “As mulheres precisam ir ao médico regularmente, assim como fazer os exames que são solicitados pelos profissionais especialistas na área. É dessa forma que a prevenção primária vai ser eficiente, inclusive para ter maior chance de lutar contra o tumor, caso ele seja diagnosticado”, ressalta o cirurgião mastologista Jorge Rebello, do Instituto Santa Ágatha.

De acordo com o especialista, há vários tipos de câncer de mama e de tratamento e para cada caso é avaliado o melhor tratamento. No país, as pacientes oncológicas podem ser atendidas pelo SUS, o Sistema Único de Saúde, e por meio de tratamentos pelos planos de saúde ou particulares. 

Santa Catarina amarga um dos mais preocupantes índices de casos de câncer de mama. São quase 4 mil novos casos ao ano, ou seja, 75 em cada 100 mil mulheres terão a doença.

Para auxiliar nessa luta, foi criado recentemente o Instituto Santa Ágatha. A entidade nasceu da vontade de um grupo de médicos da região, que são em sua maioria mastologistas, com grande expertise. “A ideia é ser referência no atendimento a mulheres diagnosticadas com câncer de mama ou que estão em tratamento da doença”, adianta Rebello.

Segundo o especialista, também faz parte do trabalho do Instituto reunir frequentemente os médicos e cirurgiões para debater casos clínicos e incentivar os profissionais a dividir a participação em congressos no Brasil e no exterior e discutir o que há de mais novo e moderno no tratamento da doença. 

Toda essa troca de experiências pode ser compartilhada e discutida entre os médicos para que eles possam adotar o tratamento mais adequado para cada caso clínico atendido pelo Instituto, que visa também ser um centro de referência em pesquisas quando se fala em câncer de mama.

 

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