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Candidato a vice-prefeito de Laguna se manifesta após ter celular e malotes de dinheiro apreendidos

Política
Candidato a vice-prefeito de Laguna se manifesta após ter celular e malotes de dinheiro apreendidos
Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Candidato a vice-prefeito de Laguna se manifesta após ter celular e malotes de dinheiro apreendidos

Polícia Civil alega que valor seria usado para compra ilegal de votos

O candidato a vice-prefeito pelo PP, Nilsinho Coelho, publicou um vídeo em suas redes sociais após o mesmo ter o celular e dois malotes com o total de R$ 18 mil em espécie apreendidos pela Polícia Civil na noite desta sexta-feira (4). No vídeo, o político alega que foi “surpreendido” pelas notícias que falam em compra de voto. Ele justifica que é do ramo da construção civil e que usaria o dinheiro para pagar seus funcionários.

“Fui abordado e tratado como um bandido. Com R$ 18 mil em espécie estava indo pagar meus funcionários. Um terço da minha folha, o que eu pago para eles. Quero dizer que tem muito funcionário meu esperando esse dinheiro chegar. Para minha surpresa, tive o meu celular apreendido sem um mandado de busca. Uma total covardia. É jogo político e vão ter que provar o que falaram no jornal”, disse Nilsinho na sua conta do Instagram. Em um material divulgado pela Polícia Civil, a corporação alega que de acordo com as evidêncais, o valor seria usado para compra ilegal de votos.

Nilsinho é o vice da chapa que tem Mauro Candemil (MDB) como candidato a prefeito de Laguna. Segundo a Polícia Civil, dois veículos, que já eram alvos das denúncias por distribuição indevida de dinheiro em troca de votos, foram abordados simultaneamente. Em um dos carros, os agentes encontraram o candidato a vice-prefeito acompanhado por um policial. “O mais alarmante, entretanto, foi a descoberta de dois malotes contendo R$ 18.000,00 em espécie, além de material de campanha. As evidências sugerem que esse dinheiro seria usado para a compra ilegal de votos”, desta o texto oficial da corporação.

O segundo veículo era conduzido por um funcionário comissionado de um deputado estadual e também transportava uma quantia em dinheiro, material de campanha e, surpreendentemente, um simulacro de arma de fogo. A ação faz parte da Operação Tempos Veritatis, que visa desarticular um sofisticado esquema de corrupção eleitoral envolvendo a compra de votos no município.

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