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Júri analisa um dos crimes mais chocantes de Santa Catarina

Criciúma
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Foto: Divulgação / Arquivo

Criciúma

Júri analisa um dos crimes mais chocantes de Santa Catarina

O caso será conduzido pela promotora Greice Chiamulera Cristianetti, com a assistência da advogada criminalista Aline Marques

Nesta quinta-feira (10), acontece o júri popular de um dos crimes mais chocantes registrados em Santa Catarina nos últimos anos. O assassinato de Edson da Rosa, de 42 anos, morto brutalmente pela esposa e pelo filho, será julgado em Criciúma. O caso ganhou notoriedade pela crueldade dos detalhes: Edson foi esfaqueado 24 vezes pela ex-esposa com a ajuda do filho do casal, em 1º de novembro de 2022.

Segundo as investigações, o crime teria sido motivado por um benefício financeiro. A Polícia Civil apurou que a ex-esposa e o filho planejaram o crime para garantir uma vantagem econômica, o que aumentou a comoção em torno do caso.

O crime

Na época do assassinato, Edson e sua esposa estavam separados, e ele havia deixado a residência do casal cerca de 30 dias antes. No entanto, a vítima ainda procurou documentos pessoais que foram adquiridos em casa. De acordo com as informações apuradas, a ex-esposa teria insistido que ele fosse buscar pessoalmente os papéis, ameaçando jogar os documentos fora caso ele se recusasse a ir.

Confiando na ex-esposa, Edson foi até o local e, assim que pegou os documentos, foi golpeado pelas costas por ela. O filho, que estava presente, ajudou a segurar o pai para que ele não pudesse se defender, enquanto a mãe continuava a esfaqueá-lo. A brutalidade foi tamanha que a faca usada no crime quebrou durante os golpes.

Prisão e processo

A esposa e o filho foram presos em flagrante no dia do crime, mas surpreendentemente foram soltos no dia seguinte. A liberdade, no entanto, foi curta: em 18 de maio de 2023, eles foram novamente presos, desta vez por coação da vítima e novos acusados ​​que indicavam um planejamento meticuloso do assassinato.

O caso será conduzido pela promotora Greice Chiamulera Cristianetti, com a assistência da advogada criminalista Aline Marques, que fará a assistência de acusação. Ambas defendem uma tese de homicídio atualizada por motivo de torpe e pela impossibilidade de defesa da vítima, o que pode agravar a pena dos réus.

Expectativa para o júri

A assistência de acusação destaca a crueldade e a premeditação do ato. A advogada Aline Marques, que acompanha o caso de perto, destacou a brutalidade do crime e a necessidade de justiça para honrar a memória da vítima. “Espero que, ao menos, a memória de Edson seja honrada e os réus sejam responsabilizados pelo assassinato brutal que cometeram”, declarou a Dra Aline Marques.

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