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Caso Edson: ex-esposa e filho são condenados a décadas de prisão

Criciúma
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Foto: Reprodução

Criciúma

Caso Edson: ex-esposa e filho são condenados a décadas de prisão

Julgamento aconteceu em Criciúma e encerrou na madrugada desta sexta-feira (11)

Acabou na madrugada desta sexta-feira (11), em Criciúma, o julgamento sobre o assassinato de Edson da Rosa, de 42 anos, morto brutalmente pela ex-esposa e pelo filho. Edson foi esfaqueado 24 vezes pela ex-esposa com a ajuda do filho do casal, em 1º de novembro de 2022.

O caso foi conduzido pela promotora Greice Chiamulera Cristianetti, com a assistência da advogada criminalista Aline Marques, que fez a assistência de acusação. O júri popular de um dos crimes mais chocantes registrados em Santa Catarina nos últimos anos resultou no seguinte veredito:

Ex-esposa: condenada a 18 anos de reclusão.
– Qualificadora motivo torpe reconhecida
– Qualificadora meio cruel reconhecida
– Qualificadora traição reconhecida

Filho: condenado a 16 anos de reclusão.
– Qualificadora motivo torpe reconhecida
– Qualificadora meio cruel reconhecida
– Qualificadora traição reconhecida

Relembre o caso

Na época do assassinato, Edson e sua esposa estavam separados, e ele havia deixado a residência do casal cerca de 30 dias antes. No entanto, a vítima ainda procurou documentos pessoais que foram adquiridos em casa. De acordo com as informações apuradas, a ex-esposa teria insistido que ele fosse buscar pessoalmente os papéis, ameaçando jogar os documentos fora caso ele se recusasse a ir.

Confiando na ex-esposa, Edson foi até o local e, assim que pegou os documentos, foi golpeado pelas costas por ela. O filho, que estava presente, ajudou a segurar o pai para que ele não pudesse se defender, enquanto a mãe continuava a esfaqueá-lo. A brutalidade foi tamanha que a faca usada no crime quebrou durante os golpes.

Prisão e processo

A esposa e o filho foram presos em flagrante no dia do crime, mas surpreendentemente foram soltos no dia seguinte. A liberdade, no entanto, foi curta: em 18 de maio de 2023, eles foram novamente presos, desta vez por coação da vítima e novos acusados ​​que indicavam um planejamento meticuloso do assassinato.

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