Segurança
Saiba como estão os desdobramentos do caso de morte de bebê de 7 meses em Criciúma
Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso e Conselho Tutelar acompanham o caso
A morte de uma bebê, de 7 meses, nessa segunda-feira, 14, deixou algumas perguntas sem resposta, principalmente no que diz respeito ao acompanhamento da família da criança, que de acordo com informações da Polícia Militar (PM), a mãe teria histórico de consumo de drogas e já tinha em seu desfavor um registro criminal por abandono de incapaz, logo após o parto da vítima.
Em contato com a Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso e Conselho Tutelar que acompanham o caso, ainda não estão elucidadas as ações que resultaram na morte da criança e tão pouco esclarecidas as medidas assistenciais fornecidas para a família, que segundo a PM, ainda seria composta por mais quatro crianças que estão fora da escola.
O Delegado Fernando Pagani Possamai, já trabalha no caso. “Recebi o Boletim de Ocorrência desse fato e será instaurado Inquérito Policial para produzir as provas e fazer a oitiva das pessoas, pois, não foi disponibilizado o prontuário médico hospitalar para saber com certeza o que efetivamente ocorreu”, informou.
No boletim de ocorrência foi registrado que a mãe e o namorado levaram a criança sem sinais vitais para o Hospital Materno Infantil Santa Catarina, após o homem ter notado que a bebê apresentava ausência de respiração, por volta das 6h30. A criança também estava desidratada e desnutrida, de acordo com a equipe médica.
No hospital foi constatado que devido à rigidez corporal, a indicação era de que um tempo maior já teria se passado após a morte da criança, sendo incompatível com o quadro de suposta parada cardiorrespiratória, recente, conforme informado pelos responsáveis da criança.
O Conselho Tutelar esteve reunido na tarde desta terça-feira e de acordo com o Colegiado 2 foram aplicadas todas as medidas cabíveis e agora o caso está em esfera judicial. No entanto não foi informado sobre o histórico de atendimento da família e nem quais seriam as tais medidas cabíveis aplicadas.
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