Beto Martins avalia período como senador e detalha projetos em andamento

Após deixar a Secretaria Estadual de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins (PL) assumiu uma cadeira no Senado e representa Santa Catarina no Congresso Federal desde agosto. Nesta terça-feira (22), o ex-prefeito de Imbituba conversou de forma exclusiva com a reportagem do portal SCTodoDia e detalhou seu período no Senado, assim como falou sobre seus projetos.

“Fico feliz de dizer que em apenas dois meses de Senado, consegui participar das Comissões de Constituição e Justiça, Educação e Infraestrutura. Também apresentei três projetos, que é a necessidade de ter a cultura de paz nas escolas”, falou o senador. A proposta citada pelo político prevê a obrigatoriedade de treinamentos regulares voltados para a prevenção e resposta a ataques violentos, abrangendo estudantes, professores e demais funcionários das escolas. “Santa Catarina talvez tenha achado em dado momento, de porque tem o melhor equilíbrio socioeconômico, talvez não estaria sujeito a este tipo de ataques. Mas infelizmente em Blumenau quatro crianças foram mortas por um psicopata no ano passado. As medidas de colocar um policial na porta de cada escola é elogiável, mas isto não é suficiente”, destacou.

Além desta, o senador já apresentou o PL que facilita e amplia as doações via Imposto de Renda. “Quem paga Imposto de Renda pode doar 6% ao Fundo da Criança e Adolescente ou ao Fundo do Idoso, mas falta a cultura das pessoas de doar. A gente reclama que paga muito imposto, mas parte deste dinheiro o cidadão tem a condição de doar. Porém, é possível parcelar o imposto, mas não é possível parcelar a doação. Isso inibe as doações e nosso projeto prevê que é possível parcelar as doações. Talvez isso reflita em uma cultura de melhor aproveitamento destes recursos”, explicou o senador.

O último projeto apresentado por Beto Martis propõe classificação indicativa de conteúdos musicais. Ele também explicou sobre a proposta: “Você tem definição de faixa etária para TV e cinema, mas não tem para música. Isso está errado, pois temos músicas hoje que não poderiam ser facilmente acessadas por uma criança de 6 anos, por exemplo. Músicas que fazem apologia às drogas, violência e sexo. Tenho certeza que os pais sabem da importância disto”, falou o senador.