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Clésio avalia gestão de Ricardo Fabris durante prisão e afastamento

Política
Clésio avalia gestão de Ricardo Fabris durante prisão e afastamento
Foto: Divulgação

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Clésio avalia gestão de Ricardo Fabris durante prisão e afastamento

Ricardo ficou quase dois meses à frente da Prefeitura, enquanto interino

O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), ficou quase dois meses longe do cargo – do dia 3 de setembro, quando foi preso, até a manhã desta sexta-feira (01), data da posse após decisão da Justiça. Nesse meio tempo, quem esteve à frente da Prefeitura foi o seu vice Ricardo Fabris (MDB), que desde o começo destacou ter um “jeito diferente de governar”. Mas, afinal, como Salvaro avalia a gestão de Fabris?

Em entrevista à Rádio Cidade em Dia na manhã desta sexta, Clésio comentou sobre o que achou do governo de seu vice no período em que esteve afastado da Prefeitura. Ele afirma não ter ficado surpreso com nenhuma atitude, ressaltando, também, que não houve nada que teria particularmente lhe desagradado.

“Cada um tem o seu jeito e a forma de governar, de pensar a cidade. Ele de um jeito, eu de outro. Ele disse que não fazia parte do núcleo de tomada de decisões da Prefeitura, mas o vice tem o tamanho da vontade dele. Se ele não participava do governo, era porque ele não queria participar. Nunca faltou vontade, ele sempre foi convidado e participava da agenda do prefeito. Mas não há nada de errado nisso, é o jeito dele próprio”, declarou Salvaro.

Depois de dois mandatos juntos, Clésio e Fabris seguiram rumos diferentes na política. Neste ano, o vice se filiou ao MDB e chegou a ensaiar uma candidatura à Câmara – mas acabou desistindo. Ainda que não tenha sido ativo nas eleições municipais, carregou o nome de um partido que foi concorrente ao sucessor de Salvaro no pleito deste ano.

Os dois conversaram pela primeira vez, desde o dia da prisão, na manhã desta quinta-feira – quando saiu a decisão da Justiça que revogou as medidas cautelares contra Clésio, autorizando-o a retornar ao cargo de prefeito.

“Eu disse: ‘só me entrega a Prefeitura da forma que você assumiu’. Ele exonerou dos cargos as pessoas de sua confiança. Pessoas boas e competentes, mas quero concluir o mandato com as pessoas com quem comecei”, afirmou.

‘Houve um inchaço na folha de pagamento’

A informação que surge às vésperas da posse de Clésio é de que faltariam R$ 10 milhões para fechar as contas do município de Criciúma. Salvaro comentou sobre o assunto.

“Acho que ele [Fabris] está sendo um pouco antagônico. Houve um inchaço na folha de pagamento nos dias que ficou ali inclusive, contratando servidores e pagando R$ 48 ou R$ 50 mil por mês. Talvez a informação não chegou de maneira correta para ele. Sempre governei a Prefeitura com a maior transparência possível”, declarou.

Depois das férias, Fabris assumirá comissão

Com a posse de Salvaro, Fabris deverá entrar em férias por pouco mais de duas semanas. Quando retornar, no entanto, irá assumir a Comissão de Natal – para tratar sobre os investimentos da data neste ano em Criciúma.

“Falei com ele, vou designá-lo como presidente da Comissão de Natal. O governador [Jorginho] assumiu um compromisso que tem que honrar. Não temos caixa para isso [investimento do Natal]. Tinha assumido um compromisso de R$ 1 milhão igual nos anos anteriores. Fora disso, não temos orçamento. Mas certamente o governador vai assumir o compromisso”, pontuou.

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