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Há 25 anos, Criciúma se despedia de Clésio Búrigo

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Clésio Búrigo trabalhando em uma partida de futebol
Foto: Divulgação

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Há 25 anos, Criciúma se despedia de Clésio Búrigo

Clésio Búrigo, uma das vozes mais marcantes do rádio e da televisão em SC, que faleceu há 25 anos. Conheça a história e o legado deixados

Há 25 anos, a cidade de Criciúma se despedia de uma das vozes mais marcantes da história do rádio e da televisão no estado. Antes de sua carreira como comunicador, Clésio foi jogador de futebol, mas, devido a lesões, teve que abandonar os gramados.

Em 1960, ele iniciou sua trajetória na comunicação, que se estendeu por 39 anos até seu falecimento em 5 de novembro de 1999. Clésio ganhou notoriedade na TV Eldorado, onde se destacou no programa “Os Comentaristas”, ao lado de grandes nomes como Roberto Alves, Miguel Livramento, Eládio Cardoso e Milioli Neto.

O narrador Dante Bragatto Neto recordou o tempo em que trabalhou com Clésio na extinta Rede de Comunicações Eldorado (RCE). Ele destacou o perfeccionismo do colega: “O Clésio não admitia errar, era perfeccionista e, do seu jeito, era organizado. Deixou muita saudade”, afirmou.

Mário Lima, também narrador, elogiou as ideias inovadoras de Clésio. “Eu já tinha rodado um tempo pelo Brasil e nunca tinha visto algo igual. O que todo mundo faz hoje, o Clésio já fazia naquela época. Ele começou com a ancoragem, uma ideia maravilhosa”, disse.

O filho de Clésio, Marco Búrigo, seguiu os passos do pai na comunicação, sempre o considerando sua maior inspiração. “Ele era dedicado, profissional, pontual e uma referência para os colegas. Era admirado e, muitas vezes, temido, mal interpretado por sua seriedade, que era confundida com grosseria. Por trás desse homem sério, havia alguém amável, apaixonado pelo que fazia”, contou Marco.

Ele também lembrou das dificuldades enfrentadas por Clésio em uma época sem internet. “Imagina a dificuldade de apurar uma notícia sem celular ou WhatsApp. O trabalho que hoje leva dez minutos, naquela época levava uma hora. Ele produzia programas de quatro a cinco horas com um dinamismo impressionante, e quem via isso de perto éramos nós, que estávamos em casa com ele”, completou Marco.

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