Praça da Santa Luzia virou a “Casa da mãe Joana”?

Todo espaço, seja ele privado ou público, conta com regras. Certo? De acordo com a legislação, a resposta é sim. Então quando um espaço é público, significa que para a boa convivência entre os cidadãos, algumas normas sejam respeitadas.

Além disso, praça pública como a da Santa Luzia, em Criciúma, fica perto de vários comércios e até mesmo de uma escola. Ou seja, há uma grande circulação de estudantes e população em geral nessa região, que sempre preservou pela ordem dos espaços públicos e privados.

A praça da Santa Luzia atualmente reúne grupos que desagradam os moradores e comerciantes locais, com práticas não permitidas, como consumo de entorpecentes e até mesmo instalação de redes de descanso.

Vamos a uma breve explicação: por que não pode usar rede de descanso em qualquer praça? O uso de redes de descanso em praças pode ser limitado por alguns motivos que envolvem tanto a segurança pública quanto a conservação dos espaços. Entre os motivos estão: prevenção de danos ao patrimônio público: as árvores, postes, ou estruturas de praças não são projetadas para sustentar o peso de uma rede de descanso, ou que podem danificar construções ou estruturas instaladas. As árvores, em particular, podem ter galhos que se partem, ou podem sofrer danos em cascata, ou que prejudicam sua saúde e podem levar até quedas de galhos.

Segurança Pública: praças são áreas de uso coletivo, e o uso de redes pode ser considerado um risco se não for supervisionado especificamente. A queda de uma pessoa ou de uma estrutura pode resultar em danos ao usuário e a outras pessoas.

Proteção e uso coletivo: o espaço público muitas vezes é pensado para ser acessado de maneira ampla por toda a população. O uso de redes de descanso pode limitar o espaço e a circulação em certas áreas, especialmente se muitos usuários resolverem fazer o mesmo.

Preservação da flora e fauna local: em praças com árvores antigas ou de espécies protegidas, amarrar redes de descanso pode impactar a preservação dessas árvores e também dos pequenos ecossistemas que se formam ao redor delas.

Assistência Social responde

A Secretaria de Assistência Social respondeu, através do secretário Jamil Allan. Ele diz que é necessário evitar pré-julgamentos, então não poderia responder nada sem conhecer cada caso. Por isso recomendou que nessa situação, as pessoas liguem para o plantão da abordagem social, que funciona 24h, incluindo sábados, domingos e feriados (48 99951-2146) para fazer o reconhecimento e o melhor encaminhamento. “Neste caso suponho que seria o encaminhamento para UBS mais próxima. Mas estamos atentos a a região da Santa Luzia e já articulamos uma reunião com o comando do 9º Batalhão através do sargento da região da grande Santa Luzia”, pontua Allan.