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SCTODODIA

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Do carvão descoberto na roça à emancipação de Criciúma

Archimedes Naspolini
Do carvão descoberto na roça à independência de Criciúma

Archimedes Naspolini

Do carvão descoberto na roça à emancipação de Criciúma

A atividade carbonífera no processo de emancipação da cidade

Faltam 356 dias para o Centenário de emancipação de Criciúma.

Será que, nas tantas lojas maçônicas da cidade já se fala na busca de um postulado para as comemorações do Centenário?

Há dois dias conclui minhas linhas falando do esteio fundamental à independência de Criciúma: havia carvão na roça do Seu Giácomo Sonego, filho de Dona Theresa.

A vila inteira falava da descoberta das tais pedras que queimavam… E não só a vila, a cidade de Araranguá, a de Tubarão, a de Laguna, Jaguaruna, Urussanga: o carvão de Cresciuma era a ordem do dia!

E os poucos do andar de cima, valeram-se de tal descoberta para fazer despertar em todos a possibilidade de um rápido crescimento da localidade: se havia carvão no quintal do filho de Dona Theresa, certamente haveria carvão, também, nos demais quintais de tantos outros. E isso fez crescer os olhos da italianada que aqui aportou em busca do eldorado, em busca da riqueza.

E, com razão: Cresciuma já era um Distrito de Paz, já possuía uma escola onde se aprendia a falar o português brasileiro, e no subsolo havia carvão. Bah, as coisas começavam a dar certo…

Esqueci de dizer que o nosso primeiro intendente distrital foi o Senhor João Zanette, filho de Hectore Zanette. João seria futuro suplente de conselheiro e nome da Travessa da Rua da Estação, assim denominada a artéria que ligava a praça à estação ferroviária: Travessa Conselheiro João Zanette.

A Cresciuma, do virar de milênio, já era um pontinho incrustado no interior do município de Araranguá e, por consequência, no mapa de Santa Catarina.

E eu retornarei amanhã! Até lá amigos e um abraço do meu tamanho!

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