Criciúma
Parque Empresarial unirá empreendedorismo, sustentabilidade e tecnologia em Criciúma
Detalhes do projeto elaborado pela Fiesc foram apresentados pela Administração Municipal
O Parque Empresarial de Inovação Leonardo da Vinci será um novo lugar onde empreendedorismo, qualidade de vida, sustentabilidade e tecnologia se encontram em Criciúma. O Projeto Reinventa Cidades, que inclui a criação do empreendimento, desenvolvido pela Academia de Negócios da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), foi apresentado nesta quinta-feira (28) pela Administração Municipal. Com infraestrutura moderna e sustentável, o parque será construído na área do antigo pavilhão da Cecrisa Revestimentos Cerâmicos, na grande Próspera.
“Temos o papel de oportunizar novos negócios, de fazer gestão com eficiência, e total transparência, permitindo que empresários tenham lucro e gerem empregos. Descortinamos talentos, por meio da inovação. Temos o Parque Astronômico Albert Einstein, que recebe visitantes de todo o Brasil e que revela as habilidades extraordinárias dos nossos meninos e meninas. Hoje podemos dizer que Criciúma é uma aurora brilhante de uma nova e feliz geração. É isso que conhecemos hoje, por meio desse projeto”, ressaltou o prefeito Clésio Salvaro.
O projeto pretende colocar Criciúma no mapa da inovação nacional, transformando a área em um ambiente dinâmico e integrado de transformação contínua. A infraestrutura do local comportará moradia, lazer e tecnologia de ponta, ideal para quem quer viver e criar ao mesmo tempo. O conceito arquitetônico do Parque Empresarial foi desenvolvido com base em informações sobre o contexto histórico da região carbonífera e por meio da avaliação de ambientes de inovação em empresas.
De acordo com o diretor de Desenvolvimento Econômico de Criciúma, Aldinei Potelecki, o design do projeto proporciona um ambiente de desenvolvimento urbano mais humanizado, sustentável e eficiente. “A Administração Municipal tem pensado muito no que diz respeito ao ecossistema inovador e de empreendedorismo da cidade, e que não só transforma a nossa realidade, mas também de toda a região sul do estado de Santa Catarina. O empreendimento deve colocar o município no radar de investimentos internacionais”, afirmou Potelecki.
Espaços diversificados
O parque contará também com espaços comerciais, áreas de convivência, estabelecimentos gastronômicos e um edifício praça, que englobará cultura e negócios. O local terá um centro empresarial com duas torres, centro de eventos, hub de inovação e educação, estacionamentos, ciclovias e pontos de ônibus, integrando áreas comerciais e residenciais com infraestrutura moderna. Ao todo, serão 100 mil m² de área construída.
O diretor de Inovação e Competitividade da Fiesc, José Eduardo Azevedo Fiates, ressaltou o poder de inovação de Criciúma. “Cada região tem a sua vocação, tem o seu território, tem a sua característica. É isso que tentamos descobrir em Criciúma, e colocar num projeto com um pontapé inicial. Esse plana precisa ser elaborado, lapidado, todo o tempo pela cidade, porque quando você descobrir a vocação exata para esse território, se atinge o último nível, que é estar resiliente para enfrentar qualquer tipo de tendência, de mudança”, destacou Fiates.
Colaboração intersetorial
Com uma infraestrutura de ponta, o parque oferecerá laboratórios de alta tecnologia, centros de pesquisa e espaços colaborativos, com o objetivo de atrair startups e deep techs que impulsionem a economia. O projeto visa, ainda, fortalecer a colaboração entre os setores público e privado, universidades e sociedade civil.
A ideia do projeto é combinar áreas residenciais, comerciais e industriais, além de integrar o transporte de forma eficiente, consolidando o conceito de cidades em 15 minutos. O modelo de negócios inovador envolve a criação de espaços de coworking e a integração de empresas em busca da sustentabilidade dos negócios. Esse processo inclui laboratórios de negócios e inovação, além de iniciativas de fomento à capacitação.
Outro diferencial será a Rede Colaborativa de Inovação, que facilitará a troca de conhecimento e recursos entre empresas, universidades e centros de pesquisa, estimulando a cocriação, além de fomentar o desenvolvimento humano por meio de programas de capacitação e formação de talentos.