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Ex-companheira de “Tiu França”, Daiane Dias, morre em hospital

Itajaí
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Foto: Divulgação redes sociais

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Ex-companheira de “Tiu França”, Daiane Dias, morre em hospital

A mulher teria provocado o incêndio com a intenção de tirar a própria vida

Na madrugada desta terça-feira (3), Daiane Dias, ex-companheira de Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”, morreu na ala de queimados do Hospital e Maternidade Tereza Ramos, em Lages. Internada desde 18 de novembro, Daiane não resistiu às queimaduras que atingiram quase 100% de seu corpo.

O incêndio aconteceu na manhã de 17 de novembro, em sua residência na Rua Barão do Rio Branco, no bairro Budag, em Rio do Sul, SC. Conforme as investigações iniciais da Polícia Civil, a mulher teria provocado o incêndio com a intenção de tirar a própria vida.

Incêndio e resgate

Testemunhas relataram que Daiane arrombou a porta de sua casa, despejou então gasolina no interior do imóvel e ateou fogo, permanecendo no local durante a explosão. A ação destruiu completamente a residência e um galpão anexo.

Um vizinho conseguiu retirar a vítima das chamas. O Corpo de Bombeiros realizou os primeiros socorros e a encaminhou ao Hospital Regional Alto Vale, mas, devido à gravidade de seu estado, Daiane foi transferida para Lages.

Explosões próximas ao STF

Daiane era ex-companheira de Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”, envolvido no ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de 13 de novembro. Luiz, de 59 anos, morreu em Brasília durante a explosão que ele mesmo teria causado.

De acordo com a Polícia Federal, Luiz planejava atentar contra a vida do ministro Alexandre de Moraes. Natural de Rio do Sul, ele vivia no Distrito Federal há três meses e havia alugado uma casa em Ceilândia. Logo após não conseguir acesso ao prédio do STF, ele teria realizado as explosões nas proximidades.

Laudo aponta que Tiu França segurava explosivo contra a cabeça

Um laudo pericial da Polícia Federal revelou que “Tiu França”, segurava um artefato explosivo próximo à própria cabeça no momento da detonação.

Segundo o laudo, as lesões no corpo de Tiu França confirmam a proximidade do explosivo em relação à cabeça. “O agente causador do dano na cabeça possuía grande energia cinética, combinando ações térmica e contundente, com efeito expansivo (blast primário) que provocou a inversão dos fragmentos nas bordas”, descreve o documento.

Além disso, o documento aponta múltiplas fraturas e amputações na mão direita, reforçando a hipótese de que Tiu França segurava o explosivo no momento da explosão. “Essas regiões estavam próximas no momento da explosão”, conclui a perícia.

Causa da morte

O exame pericial descartou a hipótese de que Francisco foi atingido disparos de arma de fogo antes da explosão, uma teoria levantada tanto em Brasília quanto no Alto Vale do Itajaí. Portanto, a causa da morte foi traumatismo cranioencefálico, provocado pela explosão do artefato que ele posicionou sob sua cabeça.

Atualmente, o corpo de Francisco Wanderley Luiz permanece no setor de medicina legal do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, em Brasília. Conforme informações, o corpo irá ser cremado, com as cinzas posteriormente levadas para Rio do Sul, sua cidade natal.

 

Fonte: Giulia Bibow / GCD

 

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