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Sexta-feira 13: sete filmes de terror modernos para você ver no streaming

Paulo Monteiro
Sexta-feira 13 7 filmes de terror modernos para você ver nos streamings
Foto: Dvulgação

Paulo Monteiro

Sexta-feira 13: sete filmes de terror modernos para você ver no streaming

Confira dicas de longas que fizeram sucesso nos últimos anos e que são um prato cheio pra data

Chegou! A segunda sexta-feira 13 do ano. Data na qual eu, inclusive, não lembrava que se repetia ao longo de 365 dias – mas tudo certo. Dia importante para quem gosta de cinema de gênero e marcado por maratonas intermináveis de filmes de terror, as quais tenho a satisfação de contribuir com essa lista de 7 filmes de terror modernos para você assistir nos streamings.

Não entendam errado o adjetivo “modernos”. Não quer dizer que os filmes antigos do gênero estão ultrapassados – pelo contrário, geralmente até os prefiro. Mas é fato que, de uma década para cá, também temos muitos exemplos de bons longas de terror. Felizmente, uma parcela deles está disponível em plataformas como Netflix, Prime Video e Max. Confira:

A Bruxa (2015) – dirigido por Robert Eggers

Em uma fazenda no século 17, uma histeria religiosa toma conta de uma família que acusa a filha mais velha pelo desaparecimento do seu irmão ainda bebê. O medo assola o ambiente familiar, colocando em cheque a sanidade daquele lar.

Responsável por lançar a atriz Anya Taylor Joy e o diretor Robert Eggers ao estrelato, A Bruxa foi um marco para o cinema dos anos 2010 ao investigar o medo pela atmosfera. Um terror psicológico que tem como pano de fundo a religião e a misoginia. Está disponível na Netflix.

Hereditário (2018) – dirigido por Ari Aster

Após a morte da reclusa avó, a família Graham começa a desvendar algumas coisas. Mesmo após a partida da matriarca, ela permanece como se fosse uma sombra sobre a família, especialmente sobre a solitária neta adolescente, Charlie, por quem ela sempre manteve uma fascinação não usual. Com um crescente terror tomando conta da casa, a família explora lugares mais escuros para escapar do infeliz destino que herdaram.

Filme de estreia do hoje admirado Ari Aster, Hereditário foi mais um capítulo de sucesso dentre os filmes de “terror psicológico” que bombaram nos anos 2010. O longa explora as veias do luto para construir um ambiente familiar disfuncional que, por fim, se apresenta não só como incômodo como, também, assustador. Disponível na Max.

Casamento Sangrento (2019) – dirigido por Tyler Gillett e Matt Bettinelli-Olpin

Horas após o casamento dos seus sonhos, Grace retorna à casa de campo do novo marido para passar a noite com seus novos sogros. Mas isso não é lua de mel, e Grace logo se vê em uma luta sangrenta pela sobrevivência – a partir de um jogo que se tornou uma tradição de anos naquela família.

Assim como Pânico (1994), Casamento Sangrento se encaixa naquele “terror divertido”. A morte e o medo viram combustível para cenas que flertam com a comédia e o cômico dentro de uma situação mais improvável do que necessariamente assustadora. Lidar com a família do(a) cônjuge pode não ser fácil, mas nesse caso tende a piorar. Disponível na Netflix.

O Telefone Preto (2021) – dirigido por Scott Derrickson

Finney Shaw, de 13 anos, é sequestrado por um sádico assassino mascarado e mantido em um porão à prova de som. Até que um telefone desconectado na parede começa a tocar, e ele logo descobre que pode ouvir as vozes das vítimas anteriores do maníaco.

Scott Derrickson, que já havia feito o excelente A Entidade (2012), entrega em Telefone Preto o pavor que assolou os Estados Unidos dos anos 70 e 80: os sequestros de crianças. Por fim, une isso ao sobrenatural para um filme de sobrevivência. Disponível na Netflix.

Entrevista Com o Demônio (2024) – dirigido por Cameron Cairnes e Colin Cairnes

Na tentativa de conquistar a maior audiência da noite, um programa de TV dos Estados Unidos da década de 1970, no melhor estilo “Late Night”, aposta em uma entrevistada supostamente possuída. Apesar da descrença, a entrevista não termina como esperado.

Surfando na onda “analog horror” que vem bombando com curtas e pequenas produções nas redes sociais, com uma estética retrô porém assustadora, Entrevista Com o Demônio traz um cenário interessante: o que aconteceria se o mal encarnado fosse o entrevistado do Programa do Jô? Disponível na Netflix.

O Farol (2019) – dirigido por Robert Eggers

No final do século 19, um novo zelador chega a uma remota ilha na Nova Inglaterra para ajudar o faroleiro local, mas o isolamento causa tensão na convivência entre os dois homens. Entre tempestades e goles de querosene, o novato tenta desvendar os mistérios que existem nas histórias de pescador de seu chefe.

Após o sucesso de A Bruxa, Robert Eggers encheu o público de expectativa com relação ao seu segundo longa. Expectativas cumpridas: O Farol é uma fábula sobre a loucura e tem no isolamento o principal ativo para a construção da insanidade – muito bem reproduzida pelos atores Robert Pattinson e Willem Dafoe. Disponível na Prime Video.

A Morte do Demônio: A Ascensão (2023) – dirigido por Lee Cronin

Uma mulher se encontra em uma luta por sua vida quando um livro antigo dá à luz demônios sedentos por sangue. Eles se tornam cada vez mais agressivos em um prédio em Los Angeles.

Último capítulo da franquia de terror consagrada por Sam Raimi nos anos 1980, A Morte do Demônio: A Ascenção atualiza suas discussões e personagens sem perder o que sempre foi marcante na saga: o humor aliado ao sadismo e o sangue. Um daqueles filmes não recomendados para quem tem estômago fraco. Disponível na Max.

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