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Câncer de pele atinge 150 casos a cada 100 mil habitantes no Sul do Brasil

Saúde
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Câncer de pele atinge 150 casos a cada 100 mil habitantes no Sul do Brasil

Doença é caracterizada pela multiplicação desordenada das células da pele e pode ser tratada com sucesso quando detectada precocemente

O câncer de pele tem uma incidência alarmante no Sul do Brasil, com uma taxa de 150 casos para cada 100 mil habitantes, superando a média nacional. Os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul se destacam com uma maior taxa de ocorrência, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). A doença é caracterizada pela multiplicação desordenada das células da pele e pode ser tratada com sucesso quando detectada precocemente.

Fatores de risco: exposição solar intensa

A exposição excessiva ao sol é o principal fator de risco para o câncer de pele, afetando tanto trabalhadores rurais quanto aqueles que frequentam praias, especialmente durante as férias. O uso de protetor solar adequado e a vigilância constante quanto aos sinais de alerta são fundamentais para prevenir o câncer de pele.

Prevenção e cuidados essenciais

Dermatologistas enfatizam a importância de proteger a pele contra a exposição solar, principalmente durante os horários de pico de radiação UV, entre 10h e 16h. Para quem se expõe ao sol por longos períodos, o protetor solar com FPS 30 ou superior deve ser reaplicado a cada duas horas e após atividades que causem suor ou contato com a água.

Os erros mais comuns na aplicação do protetor solar incluem:

  • Usar uma quantidade insuficiente de produto, comprometendo a proteção;
  • Esquecer de aplicar nas orelhas, pescoço, dorso das mãos e pés;
  • Não reaplicar o protetor a cada duas horas ou após nadar, transpirar ou usar toalhas;
  • Acreditar que um protetor solar com FPS alto elimina a necessidade de reaplicação;
  • Utilizar protetor solar apenas em dias ensolarados, ignorando que os raios UV atravessam as nuvens.

Sinais precoces e importância do diagnóstico

Sinais precoces do melanoma incluem alterações em pintas ou o surgimento de novos sinais na pele, além de lesões com mudança de cor, tamanho, formato ou bordas. Outros sintomas de alerta são coceira, sangramento ou feridas que não cicatrizam. Em estágios avançados, o câncer de pele pode se espalhar para outros órgãos, dificultando o tratamento e reduzindo as chances de sucesso.

A detecção precoce é essencial, e consultas regulares ao dermatologista, assim como a autoavaliação constante da pele, são fundamentais para identificar qualquer alteração e garantir um tratamento eficaz.

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