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Canções rejeitadas pelos Beatles brilharam na carreira solo de Paul McCartney
Confira quais músicas de McCartney não entraram nos álbuns dos Beatles
Apesar de os Beatles terem estado juntos por apenas 8 anos, sua influência na música é indiscutível, com uma vasta coleção de clássicos, majoritariamente compostos por John Lennon e Paul McCartney. Durante esse período, muitas músicas foram escritas, mas algumas acabaram sendo deixadas de fora do repertório do grupo. A razão para isso pode variar, incluindo a grande quantidade de material criado pela banda, além de fatores como o ego de seus membros, que muitas vezes dificultava o reconhecimento do valor de algumas músicas.
Entre as faixas rejeitadas por seus colegas, algumas composições de Paul McCartney acabaram ganhando vida em sua carreira solo. Apesar de as canções terem sido inicialmente ignoradas pelos Beatles, McCartney acreditava no seu potencial e, por isso, decidiu lançá-las em seus álbuns após a separação da banda. Exemplos disso são as músicas “Junk” e “Every Night”, que foram rejeitadas durante a época dos Beatles, mas que acabaram fazendo parte de seu primeiro disco solo, *McCartney*, lançado em 1970.
“Junk”, escrita em 1968, foi descartada pelos Beatles, pois não se encaixava no estilo de rock mais pesado que a banda estava adotando. Por outro lado, “Every Night” foi recusada quando Paul a apresentou para a seleção de faixas do icônico álbum *Abbey Road*, mas mais tarde se tornou uma das canções mais populares em seus shows solo. Ambas as faixas ilustram como McCartney encontrou uma nova vida para músicas que não foram aproveitadas pela banda.
Outra canção que McCartney lançou em sua carreira solo foi “The Back Seat of My Car”. Com uma abordagem experimental, essa música refletiu a capacidade de Paul de inovar musicalmente, e ela fez parte do álbum *Ram*, seu único disco creditado à colaboração com sua esposa, Linda McCartney. A faixa se destaca pelo uso criativo de sonoridades e pela experimentação, consolidando ainda mais a habilidade de Paul como compositor e músico independente.
Esses episódios refletem a necessidade de Paul McCartney de seguir sua carreira solo, um fator que muitos apontam como crucial para a dissolução dos Beatles. A busca por sua própria identidade musical e a criação de novas músicas que não se encaixavam mais no contexto da banda se tornaram elementos-chave no fim do grupo, e esses exemplos de canções rejeitadas ilustram como o legado de McCartney continuou a evoluir após a separação dos Fab Four.
Fonte: TMDQA!