O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou se sentir constrangido por não poder comparecer à cerimônia de posse do presidente eleito dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump. Ele acompanhou a esposa, Michelle Bolsonaro, até o aeroporto de Brasília, onde ela partiu para os EUA. Trump reassume o poder executivo estadunidense em Washington, nesta segunda-feira (20).
“Obviamente seria muito bom a minha ida lá. O presidente Trump gostaria muito, tanto é que ele me convidou” disse Bolsonaro, ao revelar estar chateado e abalado.
Ele também comentou sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que impede o ex-presidente de viajar para os EUA. “Eu enfrento uma enorme perseguição política por parte de uma pessoa [Moraes]”.
O ex-chefe do Executivo federal acrescentou dizendo que se sente um “preso político”, apesar de não usar tornozeleira eletrônica. “Espero que a sua excelência não queira colocar em mim para humilhar de vez uma tornozeleira eletrônica”, completou.
Possível intervenção de Trump na inelegibilidade de Bolsonaro
O ex-presidente afirmou que o convite feito pelo por Trump significa que o representante estadunidense tem “certeza de que pode contribuir com a democracia do Brasil”. Mas não deu detalhes sobre o tema.
“[Trump] não vai admitir certas pessoas pelo mundo perseguindo opositores, o que chama de lawfare, que ele sofreu lá. Grande semelhança entre ele e eu”, concluiu Bolsonaro.
