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SCTODODIA

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João Rodrigues acusa Ulisses Gabriel de perseguição política

Criciúma
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Foto: Divulgação

Criciúma

João Rodrigues acusa Ulisses Gabriel de perseguição política

“Vou processá-lo”, rebate o delegado-geral da Polícia Civil

CRICIUMA

O clima esquentou entre ex-correligionários no estado. João Rodrigues (PSD), que é prefeito de Chapecó e aspirante a candidato a governador em 2026 reclama de suposta perseguição política. O “algoz”? Seria Ulises Gabriel, em PSD e atualmente no governo do PL (de Jorginho Mello), atuando no cargo de Diretor-Geral da Polícia Civil de Santa Catarina. Ele é apontado por João Rodrigues por estar supostamente utilizando o aparelho do estado, a Polícia Civil para persegui-lo, além de estar supostamente perseguindo mais integrantes do PSD.

“As medidas já estou tomando. São medidas cabíveis ao comportamento individual do político, do suplente deputado, do delegado Ulisses. Quanto à polícia civil, a DEIC que tem o respeito muito grande, eles fazem um trabalho maravilhoso no estado de Santa Catarina, de combate à corrupção, é uma atuação de longa data. Agora ele passa, esse delegado sai, entra outro, mas eu tenho convicção de que a instituição jamais se permitirá se envolver num serviço que não seja o mais correto ou o mais transparente. Agora, a figura do Ulisses, ele, o suplente deputado, esse sim, eu tenho muitas contestações da maneira como ele age, da forma como ele, as suas atitudes. Exemplo, tem o vereador de Araranguá, um delegado que fez hoje uma denúncia contra ele publicamente. A minha questão é pelas abordagens que ele tem feito, quanto a mim, indevidamente. Mas as providências todas estão sendo tomadas”, pontua João Rodrigues, prefeito de Chapecó.

“Vou processá-lo criminalmente e civilmente junto com aqueles que estão fomentando essa mentira”, rebate Ulisses Gabriel

O delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel respondeu que irá processar João Rodrigues criminalmente e civilmente, junto com aqueles que estão fomentando, segundo ele, essa suposta mentira.

Confira a nota oficial do delegado-geral:

Sobre supostas perseguições, a PCSC fez 08 operações de combate à corrupção em 2022. Com a estruturação das Decor, aumentamos para 24 em 2023 e 39 em 2024. Em dois anos do Governo Jorginho, foram 73 operações.

Nessas 39 operações de 2024, abrangemos diversos municípios e cumprimos ordens judiciais em 60 municípios, em cinco estados: Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Além da Capital do estado, foram apurados fatos criminosos em grandes centros como Joinville, Blumenau, São José, Tubarão, Curitiba e Porto Alegre.

Foram realizadas operações relacionadas a investigações nos municípios de Praia Grande, Forquilhinha, Timbé do Sul, Tubarão, Sangão, Garopaba, Morro da Fumaça, Blumenau, Pomerode, Santo Amaro, Timbó, Gaspar, Chapecó, Bombinhas, Quilombo, Águas de Chapecó, Rio Negrinho, Tijucas, Urussanga, Florianópolis, São José, Joinville dentre outras, que inclusive envolveram agentes públicos que atuavam no governo estadual, como no caso da Secretaria de Administração Penitenciária e operação envolvendo policiais penais efetivos e terceirizados. Além disso, algumas repartições do Detran/SC também foram alvo de operações policiais.

Não sei de quais partidos são os prefeitos de todas essas cidades, tampouco indago sobre tal fato a meus policiais, mas creio que há membros de diversos partidos. A PCSC tem autonomia para agir, de forma técnicas e imparcial. Mas a atuação da polícia acaba nem sempre agradando a todos. Vou aforar ações criminais e cíveis por essas ilações injuriosas, difamatórias e caluniosas”, pontua a nota oficial de Ulisses Gabriel.

 

 

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