Criciúma
“Jogadores não são máquinas”, diz Zé Ricardo
Treinador pontuou sobre a quantidade de jogos e o gramado da partida contra a Chapecoense
O técnico Zé Ricardo concedeu algumas explicações após o empate do Criciúma com a Chapecoense por 0 a 0 neste sábado (1°). De forma geral, o treinador avaliou que o gramado da partida prejudicou ambas as equipes, o que acabou comprometendo no desempenho técnico do Tigre.
“A equipe da Chape tem jogadores técnicos, que tem bom controle de bola. Viemos de um jogo de bom nível na quarta, de um bom gramado que é o nosso, e realmente sentimos dificuldades. No segundo tempo perdemos o controle do jogo, mas o que a gente tem que tirar de positivo é a manutenção da invencibilidade, não termos sofrido gols e continuar competindo bastante”, destacou.
Com relação as trocas, Zé Ricardo atribuiu as substituições ao desgaste físico da equipe. “Apesar de todo o esforço da diretoria, nos proporcionou uma logística muito interessante para uma viagem difícil, conseguimos descansar bastante, mas mesmo assim pagamos o preço de uma pré-temporada muito curta. Contra o Santa Catarina vamos completar seis jogos em um mês. É uma coisa meio absurda”, ressaltou o comandante.
O treinador foi questionado sobre as peças e variações táticas, especialmente sobre o fato de ter terminado a partida com mais atacantes ao invés de povoar o meio campo. “Temos que olhar o jogo como um todo. Não podemos falar uma hipótese que não temos no elenco. Vamos trabalhar com o que o grupo proporciona hoje e com isso estamos tentando ser competitivos. Confesso que a gente estarem primeiro e invictos, não vou dizer que é surpreendente, mas depois de tanta mudança e coisa nova, entendemos que é um processo”, disse Zé Ricardo.
Ele ainda reafirmou a questão da grande quantidade de jogos em poucos dias. “Todo mundo está sofrendo com isso. A gente tem a ideia de trabalhar um pouco mais esse revezamento para ter os atletas o mais inteiro possível. Apesar de todo o trabalho, de toda a logística e conforto que o clube proporciona na medida do possível, a gente tem que avaliar que os jogadores não são máquinas. Em um campo difícil como é aqui, contra uma equipe que tem bons jogadores, a gente precisava tomar um pouco de cuidado”.
Confira a entrevista completa na repercussão da partida na Rádio Cidade em Dia.