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SCTODODIA

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Conheça a história do campeão mundial de capoeira

Criciúma
Marcelo Amorim, Campeão Mundial de Capoeira, em entrevista à Rádio Cidade em Dia
Foto: Marcus Matildes / Rádio Cidade em Dia

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Conheça a história do campeão mundial de capoeira

Marcelo Amorim, campeão mundial de capoeira, fala sobre sua trajetória, desafios e a importância da valorização do esporte no Brasil

CRICIUMA

O capoeirista Marcelo Amorim, conhecido no mundo da capoeira como Quebra-Coco, contou sua trajetória e as conquistas recentes no esporte em entrevista à Rádio Cidade em Dia. Ele conquistou o título de campeão mundial de capoeira em 2024, um marco em sua carreira de décadas dedicadas à modalidade.

Durante a entrevista, Marcelo contou que sua história com a capoeira começou em 1984, na cidade de Sombrio, levado pelo pai para os primeiros treinos com o mestre Monsueto. “Desde então, nunca mais parei. A capoeira se tornou minha paixão e profissão”, destacou. Ao longo dos anos, ele expandiu sua experiência para outras artes marciais, como jiu-jitsu e Muay Thai, além de atuar como professor e treinador na Espanha.

A capoeira, segundo Marcelo, é muito mais do que uma luta. “Ela é um jogo, uma dança, uma forma de educação. Cada um pode vivenciá-la de uma maneira diferente, seja pelo lado esportivo, cultural ou social”, explicou. Ele também destacou a importância da modalidade para o desenvolvimento pessoal, ressaltando que a prática ajuda na consciência corporal, lateralidade e socialização.

Ao ser questionado sobre sua experiência no campeonato mundial realizado no Complexo Esportivo Tarumã, em Curitiba, Marcelo relembrou o desafio. “Foi uma luta de superação. Sofri uma lesão no primeiro round, mas segui em frente motivado pela torcida, pelos familiares e pela energia da roda de capoeira”, contou. O evento reuniu grandes nomes da capoeira de diversos países, consolidando a importância internacional da modalidade.

Além das competições, Marcelo tem se dedicado à disseminação da capoeira na Espanha, onde fundou uma academia e já realizou projetos sociais em escolas e universidades. “A capoeira tem um potencial incrível para transformar vidas. Meu objetivo sempre foi levá-la a novos públicos e mostrar sua riqueza cultural”, afirmou.

Sobre o futuro, ele ressaltou a necessidade de maior valorização da capoeira no Brasil. “Infelizmente, ainda damos mais valor ao que vem de fora. A capoeira, que é um patrimônio imaterial da humanidade, deveria estar mais presente nas escolas e nas iniciativas educacionais”, argumentou.

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