Brasil lidera mercado global de transferências 2024

O Brasil continua se destacando como um dos principais protagonistas no mercado internacional de transferências de jogadores de futebol. De acordo com o relatório Global Transfer Report 2024 da FIFA, o país liderou tanto o número de transferências quanto o volume financeiro movimentado ao longo do ano passado, consolidando a relevância de seus clubes no cenário global.

Em 2024, os clubes brasileiros foram os que mais trouxeram atletas estrangeiros para o mercado nacional, somando 1.102 transferências. Além disso, os clubes brasileiros também se destacaram como os maiores exportadores de jogadores, com 1.113 transferências para outros países, refletindo a qualidade e a valorização dos atletas nacionais.

Os clubes brasileiros também foram os maiores investidores nas transferências internacionais, com gastos que totalizaram 1,2 bilhão de dólares (aproximadamente R$6,91 bilhões). A França ficou em segundo lugar, com investimentos de 927 milhões de dólares (cerca de R$5,39 bilhões), demonstrando a força financeira do Brasil nesse setor.

Outro dado relevante de 2024 foi o número de jogadores brasileiros transferidos para outros países, que atingiu a marca de 2.350, liderando a lista global. Os argentinos ficaram em segundo lugar, com 1.219 transferências, refletindo a grande exportação de talentos do futebol brasileiro para ligas estrangeiras.

Em termos globais, 2024 foi marcado por um recorde de transferências internacionais, com 22.779 transferências registradas, superando o recorde anterior em 4,4%. No total, 5.123 clubes de diferentes partes do mundo participaram desse movimento, evidenciando o dinamismo do mercado de transferências no futebol.

Com a abertura da janela de transferências de verão em janeiro de 2025, o Brasil manteve sua liderança em número de transações, com os clubes nacionais se destacando nas movimentações dessa temporada. A crescente organização dos clubes brasileiros, aliada ao surgimento de novos talentos e à valorização das categorias de base, reforça a posição do Brasil como uma potência esportiva e um centro de negociação no futebol global.