Economia
Vendas no comércio catarinense crescem 7,2% em 2024
De acordo com os dados divulgados pelo IBGE na quinta-feira, 13 de fevereiro, o comércio varejista ampliado de Santa Catarina teve um crescimento de 7,2% no volume de vendas
De acordo com os dados divulgados pelo IBGE na quinta-feira, 13 de fevereiro, o comércio varejista ampliado de Santa Catarina teve um crescimento de 7,2% no volume de vendas de janeiro a dezembro de 2024. Esse índice superou a média nacional, que foi de 4,1%. Entre os setores com melhor desempenho, destacaram-se as vendas de veículos, motocicletas, partes e peças, que aumentaram 17,2%, seguidas pelo setor de eletrodomésticos, com uma elevação de 12,7%.
Outro segmento que se destacou foi o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos, com uma variação positiva de 11,9%. Esses resultados refletem a recuperação e o crescimento do comércio catarinense em diversas áreas, com o aumento nas vendas de produtos essenciais e de consumo.
Em 2024, o comércio de Santa Catarina obteve avanços em 10 dos 14 segmentos avaliados pelo IBGE. Além dos setores de veículos, eletrodomésticos e artigos farmacêuticos, o segmento de artigos de uso pessoal e doméstico registrou um crescimento de 8%, seguido pelos atacados (5,8%), hipermercados e supermercados (5,1%) e materiais de construção (1,2%).
Entretanto, alguns segmentos apresentaram queda nas vendas. O mercado de livros, jornais, revistas e papelaria teve uma diminuição de 3,8%, enquanto o setor de tecidos, vestuário e calçados registrou uma baixa de 3,7%. Também foram observadas quedas em combustíveis e lubrificantes (-1,1%) e em equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-0,3%).
Projeções para 2025 indicam que o comércio catarinense deve continuar a crescer. A Fecomércio SC estima que o volume de vendas aumentará mais de 2% no próximo ano, superando a expectativa nacional de 1,9%. Essa perspectiva positiva se baseia em indicadores como o aumento de 2,6% na intenção dos varejistas de investir em seus negócios e no aquecimento do mercado de trabalho, o que impulsiona a confiança dos consumidores e garante o crescimento da renda e do emprego.