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SCTODODIA

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Após queda, Caravaggio foca na reconstrução

Criciúma
Presidente Victor Spilere e Nei Rama falam sobre o rebaixamento do Caravaggio, destacam lições aprendidas e projetam o futuro do clube
Foto: Reprodução

Criciúma

Após queda, Caravaggio foca na reconstrução

Presidente Victor Spilere e Nei Rama falam sobre o rebaixamento, reconhecem erros, destacam a torcida e projetam a volta do Caravaggio

CRICIUMA

O presidente do Caravaggio, Victor Spilere, e o executivo de futebol, Nei Rama, concederam uma coletiva de imprensa após o rebaixamento do clube para a Série B do Campeonato Catarinense. Apesar do resultado negativo, Spilere destacou a importância da trajetória do clube na elite estadual e reafirmou o compromisso com o crescimento da equipe.

Spilere iniciou sua fala reconhecendo a dor do rebaixamento, mas valorizando o que foi conquistado. “Nosso coração de torcedor está ferido, mas quero destacar que colocamos Nova Veneza no mapa do futebol catarinense. Fazer parte da Série A foi uma conquista imensa para o tamanho do nosso município”, afirmou. Ele também destacou o esforço da diretoria e dos jogadores ao longo da competição: “Demos o nosso máximo. Tudo que podíamos fazer, fizemos, desde a pré-temporada até os jogos.”

O presidente do Caravaggio fez questão de agradecer a todos que apoiaram o clube na jornada. “Nossa torcida compareceu em grande número aos jogos, conseguimos proporcionar bons espetáculos aqui na Montanha. Tivemos grandes clubes jogando em nossa casa, como Avaí, Chapecoense e Joinville. Isso fortaleceu nossa marca e fez nosso nome ser reconhecido”, ressaltou. Spilere também agradeceu aos patrocinadores, funcionários do clube e membros da diretoria pelo esforço dedicado ao projeto.

Sobre os erros e acertos na campanha, o presidente afirmou que a equipe manteve a identidade do Caravaggio, mas reconheceu as dificuldades enfrentadas. “Nosso modelo de trabalho tem que se adequar à nossa realidade. Somos um clube que precisa investir em jovens jogadores, focar no fator comunidade e trabalhar com um orçamento reduzido. No futebol, a margem de erro precisa ser zero, e isso é quase impossível. Cometemos alguns equívocos e estamos pagando o preço agora”, explicou.

O executivo de futebol, Nei Rama, reforçou a importância do aprendizado na elite catarinense. “O Caravaggio já mostrou a força que tem e a torcida apaixonada que carrega. Foi uma experiência que nos ensinou muito. Agora precisamos olhar para frente, avaliar tudo o que foi feito e reerguer o time com planejamento e profissionalismo”, destacou.

Rama fez questão de enaltecer a estrutura oferecida pela diretoria e o suporte recebido ao longo do campeonato. “A diretoria nunca nos deixou faltar nada. Tivemos todas as condições necessárias para desenvolver o futebol, apostamos na base e demos oportunidades a jovens talentos. Infelizmente, dentro de campo, o resultado não veio”, lamentou.

Apesar do rebaixamento, os dirigentes ressaltaram que o Caravaggio continua firme em seu projeto e agora volta o foco para a Copa Santa Catarina. “Nosso progresso foi atrasado um pouco, mas o futuro do Caravaggio é brilhante. Precisamos da torcida e dos apoiadores mais do que nunca. Vamos disputar a Copa Santa Catarina com força total e já pensar na volta à elite estadual”, concluiu Spilere.

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