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SCTODODIA

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Depois dos italianos, a descoberta do carvão

Archimedes Naspolini
Depois dos italianos, a descoberta do carvão

Archimedes Naspolini

Depois dos italianos, a descoberta do carvão

Os primeiros passos dos imigrantes em Criciúma

Faltam 358 dias para o Centenário de emancipação de Criciúma.

Será que tal acontecimento histórico já faz parte das preocupações da Fundação Cultural de Criciúma?

E você aí, que me dá a honra da sintonia, você possui alguma sugestão a oferecer, no sentido de melhor festejarmos o Centenário?

Como vimos em capítulo anterior, os italianos aqui chegados, sem dinheiro para voltar para a Itália – como foi o seu primeiro propósito – arregaçaram as mangas em comunhão com a obstinação de construir uma comunidade para si.

E veio a derrubada do mato. E veio o preparo da roça. E veio o plantio das sementes (estas, fornecidas pela Companhia colonizadora), e veio a construção das casas, e veio a colheita do plantado, as vacas já produziam o leite nosso de cada dia, feijão, milho, arroz e trigo eram plantados e colhidos para a subsistência. Nos fundos das primeiras casas, os galinheiros, os chiqueiros, as estrebarias… Aqui e ali matavam-se porcos e a carne disponibilizada para a vizinhança. Nascia uma comunidade organizada… A velha Cresciuma dava seus primeiros passos rumo ao seu grande destino.

Esse “grande destino” tinha horizontes bem mais limitados, humildes que os alcançados. O grande destino, de então, era possuir uma mínima assistência médica, uma mínima assistência religiosa, uma escola, caminhos alargados que os levassem à praça – e praça era o cognome de Araranguá, cidade a que pertenciam. O ‘grande destino’ era muito despretensioso.

E veio a derrubada golpista do Império dando fim ao regime monárquico brasileiro.

E veio a grande descoberta: na roça do Giacomo Sonego havia carvão, primeiro pilar com farta substância para a nossa emancipação.

E isto veremos a partir de amanhã.

Até lá amigos e um abraço do meu tamanho!

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