Archimedes Naspolini
Os caminhos dos fundadores, de Azambuja a Criciúma
Colonizadores da terra criciumense chegaram a cavalo e em carroças
Faltam 350 dias para o Centenário de emancipação de Criciúma.
Será que o Bairro Mina do Toco já está pensando na sua participação nos festejos alusivos à passagem do Centenário? E, como perguntar não ofende, o povo quer saber: quando teremos a logomarca do Centenário?
Enquanto aguardamos a resposta, vamos em frente…
A década de 1890 agonizava. Um novo século pedia passagem. O 1880 da fundação já ficara para traz. O Brasil já era uma República e poucos sabiam o que isso queria dizer. E aquele núcleo da ex-Colônia Imperial de Azambuja, ia se formando mais ou menos bem organizado.
E por falar em Azambuja, vamos recordar que foi dali que os italianos fundadores da velha Cresciuma partiram, documentados, para tomar posse de seus lotes coloniais aqui mapeados. Vieram a cavalo ou em carroças puxadas por equinos. E isto me traz uma reflexão, ou uma sugestão: não seria, de todo, recomendável a organização de uma cavalgada, misturada com uma “carroçiata”, de Azambuja a Criciúma, refazendo os caminhos dos fundadores? Por quê não? Olha, seria um evento inédito em nível de Brasil… Aliás, é tempo de serem eleitos os eventos destinados às comemorações. Centenário é de 100 em 100 anos. Não percamos tempo! Precisamos nos organizar. Precisamos conhecer uma Comissão Organizadora que busque a participação de toda a comunidade e, até, das comunidades periféricas aos nossos limites territoriais. Tenho certeza de que muitos grupos organizados dos municípios vizinhos se empenhariam em tomar parte dos festejos: o indispensável é a criação da comissão central organizadora. Depois virá o chamamento à participação e a amostra do que se programou.
O ponto de partida, repito, é a criação de uma Comissão Central Organizadora.
Enquanto não a conhecemos, vamos em frente. Amanhã teremos mais.
Até lá amigos e um abraço do meu tamanho!