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5 filmes que exalam o conforto da Primavera

Paulo Monteiro
5 filmes que exalam o conforto da Primavera
Foto: Reprodução

Paulo Monteiro

5 filmes que exalam o conforto da Primavera

Flores e cores da estação do ano embalam dramas e romances

Você pode não ter percebido, visto que a fumaça das queimadas no Norte do Brasil têm impedido o sol e o céu azul de aparecerem em várias cidades de Santa Catarina, mas já estamos na Primavera. Em um ou outro lugar, já é possível ver flores cobrindo gramados e árvores bastante abastecidas com cor que anunciam: entramos, de verdade, nessa época do ano.

Época essa, inclusive, que costuma ser retratada em filmes para representar um certo conforto. É a cor, o sol e o calor moderado que dão às caras depois de um longo período de inverno. Os jardins voltam a florescer depois de terem murchado. É toda uma mensagem visual que diz: isso está realmente confortável.

Pensando nisso, indico aqui para vocês 5 filmes confortáveis para assistir na Primavera:

Harry e Sally – Feitos Um Para o Outro (1989)

A capa mais memorável de Harry e Sally – Feitos Um Para o Outro mostra justamente os protagonistas desse filme de frente um para o outro, em uma praça, rodeados por flores e folhas amareladas que indicam a primavera. O tempo, assim como a estação, é um fator importante para essa história.

Dirigido por Rob Reiner (Conta Comigo) e estrelado por Meg Ryan (Mens@gem Para Você) e Billy Crystal (Amigos, Sempre Amigos), o filme acompanha Harry e Sally: universitários que vão morar em Nova York, se veem esporadicamente e constroem uma grande amizade ao longo dos anos. Mas, aos poucos, percebem com certo temor que estão apaixonados um pelo outro.

É aquele filme de romance clássico, confortável e engraçado. A passagem de tempo e a situação da vida dos personagens faz da história um poço de conforto, como uma boa primavera costuma ser.

Um Lugar Chamado Notting Hill (1999)

Mesmo se passando na chuvosa e incrivelmente nublada Londres, Um Lugar Chamado Notting Hill é capaz de exalar o conforto da primavera. Seja pelas flores, pelo sol em contraste com as casas coloridas ou pelo romance que se desenvolve entre dois ícones do gênero: Hugh Grant (O Diário de Bridget Jones) e Julia Roberts (Uma Linda Mulher).

Dirigido por Roger Mitchell (The Duke) e com roteiro do incrível Richard Curtis (Questão de Tempo), Um Lugar Chamado Notting Hill acompanha William Thacker, dono de uma livraria em Londres. Sua vida monótona é tumultuada romanticamente quando a famosa atriz estadunidense Anna Scott aparece em sua loja. Um encontro fortuito sobre um suco de laranja derramado leva a um beijo que dá início a um caso de amor. Conforme ele e a glamorosa estrela se aproximam cada vez mais, eles lutam para conciliar seus estilos de vida radicalmente diferentes em nome do amor.

Adoráveis Mulheres (2019)

Ainda que as imagens mais famosas de Adoráveis Mulheresremetam ao inverno, pela neve que encobre a casa de suas personagens, o longa existe e muito em um conforto típico da primavera. Talvez seja pelos campos verdes e a natureza de cores vivas onde Jo, suas irmãs e seus amores discutem e descobrem a vida.

Dirigido por Greta Gerwig (Barbie) e com um elenco repleto de estrelas, Adoráveis Mulheres se passa nos anos seguintes à Guerra de Secessão dos Estados Unidos. Jo March e suas duas irmãs voltam para casa quando Beth, a tímida caçula, desenvolve uma doença devastadora que muda para sempre a vida delas.

La La Land (2016)

Vestidos coloridos que contrastam com uma cidade iluminada e extremamente urbanizada. Há pouca cor proveniente da natureza, mas sobra em todos os demais aspectos. Por conta disso, e de uma história de romance extremamente envolvente e repleta de química, La La Land também funciona em um lugar de conforto típico da primavera.

Dirigido por Damien Chazelle (Whiplash) e estrelado por Ryan Gosling (Barbie) e Emma Stone (Pobres Criaturas), La La Land acompanha Sebastian e Mia. Ele, pianista. Ela, atriz. Os dois se conhecem e se apaixonam perdidamente. Em busca de oportunidades para suas carreiras na competitiva Los Angeles, os jovens tentam fazer o relacionamento amoroso dar certo, enquanto perseguem fama e sucesso.

Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas (2003)

Memórias que, de tão coloridas e bonitas, não parecem realidade. Mas que, aos poucos, vão ganhando formas e sentimentos verdadeiros. Por fim, culminam em uma grande sensação de conforto, impulsionada por todos os campos, flores e cores da primavera que conduzem, visualmente, uma grande história de amor.

Assim é Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas, filme que, apesar de dirigido por Tim Burton (Edward Mãos de Tesoura), tem muita cor e pouca escuridão. Estrelado por Ewan McGregor (Trainspotting – Sem Limites), o longa acompanha William, um homem que nutre uma relação tensa com seu pai, Edward Bloom, por que ele sempre contou histórias exageradas sobre sua vida.

Mesmo no leito de morte, Edward ainda narra histórias fantásticas. Quando William, que é jornalista, decide investigar os contos do pai, começa a entender melhor Edward e sua mania de contar histórias.

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