Com um PIB que representa 6,3% de Santa Catarina, a nova diretoria da FIESC Sul encara a responsabilidade de enfrentar tanto desafios novos no comando da instituição, como outros já antigos: escassez de mão de obra qualificada e déficit de estrutura logística. O atual vice-presidente da FIESC para a Região Sul é o empresário Edilson Zanatta, que assumiu em agosto para um mandato até 2028. A área de atuação da FIESC Sul abrange os 27 municípios das regionais Amrec – Região Carbonífera e Amesc – Extremo Sul catarinense. Entre os novos desafios estão os novos padrões de consumo, investimento em novas tecnologias e o custo elevado de produção.
O Sul no estado catarinense
Nestas duas regiões de abrangência da FIESC Sul, o setor industrial responde por 28,5% do PIB estadual, com geração de 934 mil empregos diretos. A Região da Amrec, com 12 municípios, tem um PIB de mais de R$ 21,5 bilhões, o que representa mais de 5% do PIB catarinense.”Estas duas regiões, juntas, representam a força do Sul catarinense. Uma força que vem da diversidade econômica, da capacidade de adaptação e, acima de tudo, do talento das pessoas que vivem e empreendem aqui”, expressa Edilson Zanatta.
Com uma população estimada em mais de 468 mil habitantes, sua economia está distribuída em Serviços (50,5% ), Indústria (33,07%), Administração (12,68%) e Agropecuária (4,21%). Criciúma é o maior polo, com PIB superior a R$ 10 bilhões, seguido por Içara, com mais de R$ 3,5 bilhões.
A região da Amesc, com 15 municípios, tem um PIB de R$ 7,03 bilhões e vem ampliando sua participação no mercado internacional. Com uma população estimada em 235 mil habitantes, sua economia está distribuída em Serviços (48,22%), Agropecuária (18,26%), Indústria (17,16%) e Administração (16,37%).
Construção do novo SENAI
Em ritmo acelerado, está em construção em Criciúma um dos mais modernos complexos de educação e tecnologia de Santa Catarina. Com investimentos que chegam a 100 milhões de reais, atenderá diretamente os 27 municípios da região FIESC Sul, com previsão do início de sua operação em 2028. Com capacidade para 5 mil matrículas/ano em educação profissional, vai atuar em setores estratégicos para a região e o estado, como Eletroeletrônica, Indústria 4.0, Construção Civil, Plástico, Vestuário, Cerâmica, Metalmecânica e TI-Software. “O novo Senai Criciúma nasce para ser muito mais que uma escola: será um hub de educação, tecnologia e inovação, preparado para formar profissionais altamente qualificados e impulsionar a competitividade da indústria do Sul catarinense”, finaliza Edilson Zanatta, lembrando que esta obra teve início na gestão anterior, do presidente da FIESC, Mario César de Aguiar, com sua conclusão prevista durante o mandato do atual presidente da FIESC, Gilberto Seleme.