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João Rodrigues debocha de Topázio na posse de Julio

Criciúma
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João Rodrigues debocha de Topázio na posse de Julio

João Rodrigues debocha de Topázio na posse de Julio

Prefeito de Chapecó minimiza suposta divisão no PSD e provoca Topázio Neto após vitória de Júlio Garcia

CRICIUMA

A eleição de Julio Garcia (PSD) para a presidência da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC), com 38 votos favoráveis, uma abstenção e duas ausências, foi marcada por discursos sobre união e liderança. Mas uma declaração polêmica do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), trouxe à tona tensões dentro do próprio partido.

Questionado sobre uma possível divisão interna no PSD — já que o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, apoia a reeleição do governador Jorginho Mello (PL), enquanto Rodrigues é cotado como pré-candidato ao governo em 2026 — o prefeito de Chapecó ironizou:

“Não tem ala, só tem ele. Uma ala é bastante gente. Agora, quando se fala de ala, ala de um não é uma ala, é um gancho. Então é sozinho, é só ele”, disse em tom de deboche após pergunta feita pelo repórter Marcus Vinícius, da Rádio Cidade de Tubarão.

A fala, carregada de sarcasmo, escancara a disputa velada dentro do PSD. Rodrigues ainda afirmou entender o posicionamento de Topázio: “Ele precisa do governo do Estado para tocar a prefeitura. Eu não preciso. Eu trabalho institucionalmente. Governo é de todos, não de um partido.”

Apesar do tom provocativo, o prefeito de Chapecó tentou suavizar a crítica: “Não vou tirar a razão dele. Não critico o Topázio por isso, porque ele precisa demais. Eu, graças a Deus, estou com minha estrutura muito sanada.”

A vitória de Júlio Garcia, conhecido por sua habilidade em construir consensos, acontece em um momento em que o PSD tenta manter uma aparência de coesão, mas as declarações de Rodrigues mostram que, nos bastidores, o clima é de disputa e alinhamentos estratégicos pensando em 2026.

Enquanto Garcia assume a presidência da ALESC com o desafio de unir diferentes correntes políticas, o PSD terá que lidar com suas próprias divergências internas — que, ao que tudo indica, não são apenas “um gancho”.

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