Julio Garcia fala sobre futuro político, disputa entre PSD e PL e eleição na Alesc
O deputado falou sobre a relação entre PSD e PL, analisou a eleição em Criciúma e confirmou que será candidato à Câmara dos Deputados em 2026
Com tom direto e sem fugir de temas delicados, o deputado estadual Julio Garcia (PSD) abordou na Rádio Cidade de Criciúma os bastidores da política catarinense. Entre os tópicos, falou sobre a relação entre PSD e PL, analisou a recente eleição municipal em Criciúma e confirmou o próximo desafio: buscar uma vaga na Câmara dos Deputados em 2026.
PSD e PL: caminhos separados, mas diálogo aberto
Segundo Julio, apesar de o PL e PSD estarem em lados opostos no momento, o respeito deve prevalecer até as definições eleitorais de 2026. “Não fechando as portas, importante em política não fechar as portas”, afirmou, destacando o protagonismo de ambas as siglas em Santa Catarina. No horizonte, João Rodrigues é o nome do PSD para o governo estadual, enquanto Jorginho Mello (PL) deve disputar a reeleição.
Criciúma: a vitória de Vaguinho Espíndola
Ao comentar sobre a eleição municipal em Criciúma, Garcia elogiou a campanha de Vaguinho Espíndola (PSD), que derrotou Ricardo Guidi (PL). “Foi a campanha mais emocionante da minha trajetória política”, revelou. Segundo ele, o eleitorado reconheceu o preparo de Vaguinho, mesmo em meio a episódios polêmicos, como a prisão do prefeito Clésio Salvaro. “A população entendeu que Vaguinho era o mais preparado.”
Presidência da Alesc ainda indefinida
Sobre a presidência da Assembleia Legislativa, Garcia foi direto: “Hoje ninguém tem votos suficientes. Está tudo em banho-maria.” Ele destacou que o processo segue aberto e dependerá de articulações nos bastidores.
De olho em Brasília
Julio Garcia confirmou que este será seu último mandato como deputado estadual e que seu próximo objetivo é a Câmara dos Deputados. Ele explicou que a saída de Ricardo Guidi do PSD abriu espaço para sua candidatura. “Ficou uma lacuna, e é hora de preenchê-la”, declarou.
Sobre a saída de Ricardo Guidi do PSD
Garcia também comentou a decisão do partido de não reivindicar judicialmente o mandato de Ricardo Guidi após sua migração para o PL. “O partido entendeu que não deveria pedir [a cadeira], até para não vitimizá-lo. O mandato era dele, afinal. Fui a favor de não pedir.”