Connect with us
SCTODODIA

SCTODODIA

Operação contra corrupção vira tabu entre candidatos de Criciúma

Criciúma

Criciúma

Operação contra corrupção vira tabu entre candidatos de Criciúma

Imagem: Laura Silva/SCTodoDia

Operação contra corrupção vira tabu entre candidatos de Criciúma

Candidatos de Criciúma preferiram não tratar sobre a operação do Gaeco que prendeu sete pessoas e fez busca e apreensão na casa do prefeito

Publicidade

O principal assunto da semana, a operação do Gaeco em Criciúma que investiga corrupção, foi evitado pelos candidatos à prefeitura durante o debate eleitoral realizado pela Rádio Cidade em Dia nesta quinta-feira (8). Para não dizer que passou batido, apenas Paulo Ferrarezi, vereador e candidato do MDB, escolheu abordar o tema, mas curiosamente, não direcionou a pergunta a Vaguinho Espíndola. Ele é, teoricamente, o mais afetado pela operação que envolveu diligências na casa do prefeito Clésio Salvaro e resultou na prisão de um ex-secretário.

Ferrarezi optou por questionar Julio Kaminski (PP), seu colega vereador, que, vamos lá, os dois pouco fizeram de ação efetiva enquanto fiscalizadores. Kaminski e outros vereadores participaram de audiências e fizeram pedidos de informações, mas essas ações não resultaram em investigações profundas, deixando lacuna na fiscalização por parte da Câmara de Vereadores.

Durante o debate, a troca de comentários superficiais entre os dois não levou a lugar algum, assim como as ações na Câmara.

Mas a ausência de discussões sobre a operação do Gaeco neste espaço levanta ainda outra questão mais curiosa: por que os outros candidatos não tocaram no assunto?

Vaguinho Espíndola (PSD), naturalmente, evitou o tema devido à sua ligação direta com o governo que está no centro das investigações. Ricardo Guidi (PL), principal opositor, também está envolvido em uma denúncia do Ministério Público Eleitoral sobre uso indevido da estrutura do gabinete de deputado federal em sua campanha.

Abordar a corrupção poderia resultar em um contra-ataque. Vaguinho certamente estaria com a resposta pronta. Um prato cheio. Escolheu calar e não tocar no assunto mais polêmico do momento.

Arlindo Rocha (PT) também não mencionou a operação, o que é intrigante. Embora tenha atacado Guidi, mencionando que 20 prefeitos do PL estão presos, escolheu poupar Vaguinho. O silêncio pode indicar uma estratégia para evitar conflitos com possíveis aliados ou para evitar ataques específicos?

A pergunta ficou no ar….

Não se faz CPI em ano de eleição?

Continue lendo
Topo