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Oposição articula candidatura de Juarez de Jesus à presidência da Câmara de Criciúma

Kelley Alves
Juarez De Jesus

Kelley Alves

Oposição articula candidatura de Juarez de Jesus à presidência da Câmara de Criciúma

Oposição articula candidatura de Juarez de Jesus à presidência da Câmara de Criciúma

Entre os eleitos, dois nomes ainda geram dúvidas sobre a posição, alternando entre alinhamento com a base de apoio e a oposição

Nos bastidores da Câmara Municipal de Criciúma, o PL, que compõe a bancada de oposição, se movimenta para lançar chapa própria na disputa pela Mesa Diretora. Apesar de ser minoria na Casa, a estratégia é marcar posição e reforçar a presença política no legislativo municipal.

Entre os nomes cogitados, o vereador Juarez de Jesus (PL) desponta como o mais empolgado para encabeçar a candidatura. Ele tem se mostrado disposto a liderar a chapa, enquanto outro colega de partido, Ademir Honorato (PL), demonstra desinteresse, chegando a afirmar internamente que prefere que a oposição não apresente candidatura. Ainda assim, outros membros do partido, como Nícola Martins, Obadias Benones e Dr. Luiz Fontana, mostram-se abertos à ideia.

“Votam tudo com o prefeito, como se fossem cordeirinhos”

Em entrevista à coluna, o vereador Juarez de Jesus falou sobre a necessidade de independência da Câmara em relação ao Executivo. Para ele, é fundamental que o legislativo funcione de maneira autônoma para preservar a democracia e atender melhor às demandas da população.

“Estamos avaliando [a formação de uma chapa]. Não cogito oposição, e sim a independência da Câmara. Porque não existe independência na base de apoio, pelo menos não existiu”, desaba Juarez.

Ele também criticou a postura de vereadores alinhados ao governo. “Não tinha liberdade para votar no que acredito ser melhor. É só observar como se comportam os vereadores da base: em primeira votação, votam a favor do projeto. Quando vem um veto, votam tudo com o prefeito, como se fossem cordeirinhos. Isso, pra mim, não serve. Vereador tem que ter liberdade para votar no que acredita”, alfineta.

Apesar das críticas, Juarez enfatizou que não rejeita por completo os projetos do Executivo. “Votei em 95% dos projetos do prefeito. O que busco é a liberdade de poder analisar e decidir o que considero mais benéfico para a cidade”, pontuou.

Márcio Darós deve ser o presidente

Do lado da base de apoio, o nome mais cotado para a presidência é o de Márcio Darós da Luz (PSD), que lidera as articulações para a sucessão. Com o apoio da ampla maioria governista, a candidatura ganha força.

No entanto, o grupo conta com algumas particularidades. Aldinei Potelecki (Republicanos), por exemplo, oscila bastante entre a base de apoio e a oposição, deixando dúvidas sobre o posicionamento que terá em votações mais polêmicas.

Outro ponto é a adesão de Marquinho Machado (MDB) à base de apoio. Apesar de ter concorrido contra o prefeito Vagner Espíndola, o Vaguinho (PSD), Marquinho se juntou ao grupo governista após as eleições, reforçando a maioria da base no legislativo.

A eleição para a Mesa Diretora da Câmara promete ser mais do que uma simples escolha de lideranças. Será um termômetro do equilíbrio de forças entre governo e oposição, além de um indicativo de como será a dinâmica política da cidade nos próximos anos.

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