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SCTODODIA

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O dilema da Aggeu Medeiros

Milton Alves

Milton Alves

O dilema da Aggeu Medeiros

O dilema da Aggeu Medeiros

Desde maio de 2022, autoridades têm alertado às autoridades sobre a necessidade de correção do projeto inicial de pavimentação da Aggeu Medeiros

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Penso que não tem muito o que discutir. O problema levantado na manhã desta terça-feira em entrevista exclusiva concedida a nós na Rádio Cidade pelo médico veterinário Tiago Gaulês e pelo agropecuarista Eduardo Barreiros, ambos empreendedores na agropecuária e cujas famílias tem propriedades vizinhas à rodovia Aggeu Medeiros, no trecho da região da Madre, tem que, no mínimo, fazer com que as autoridades municipais de Tubarão e Laguna, junto com o CIM-Amurel.

Chamem os engenheiros e a empreiteira contratada para executar a obra de pavimentação, afim de reavaliar o que está sendo feito e encontrar uma solução para o problema.

Que seja emergencial, paliativa, mas alguma coisa tem que ser feita.

Desde maio de 2022, quando da maior cheia dos últimos 20 anos em Tubarão, ocasião em que o nível do rio superou os três metros naquela região agrícola, que tanto Tiago quanto Eduardo, bem como entidades representativas do universo agropecuário da cidade azul, tem alertado às autoridades sobre a necessidade de correção do projeto inicial de pavimentação da Aggeu Medeiros, com aumento do aterramento, também conhecido por greide, pelo fato da mesma ter sofrido uma acentuada redução de nível com o passar dos anos.

O antigo “barranco quebrado”

Os trabalhos de manutenção da estrada com as patrolas da prefeitura sem a devida reposição de material, bem como as ações do tempo na erosão provocada pelas águas da chuva, levando barro e areão para dentro do rio, fizeram com que um trecho de aproximadamente cinco quilômetros da Aggeu Medeiros, virasse um verdadeiro bolsão receptor de água. Aquela estrada alta, que antes conhecíamos como “barranco quebrado”, não existe mais.

Não obstante, além de rebaixada, ela também perdeu em uma grande extensão no território de Tubarão, a proteção de um “dique natural”, composto de aterro e vegetação, que havia se solidificado no passar dos anos entre ela e o rio. É que na cheia de 2022 a força das águas rompeu esta proteção, passou por sobre a estrada e invadiu os campos da Madre. Para fazer o escoamento tiveram que ser abertas várias canaletas, que até hoje não foram fechadas.

Assim sendo, qualquer chuva que eleve o Tubarão para além dos três metros no Centro da cidade já alaga este trecho da Aggeu Medeiros, como se vê na foto tirada anteontem. Em suma: ou levantam a estrada em, no mínimo, dois metros, ou construam um dique de proteção entre ela e o rio, num trecho de cinco quilômetros. Se não fizerem uma destas coisas, vão estar jogando dinheiro fora

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