Connect with us
SCTODODIA

SCTODODIA

Audiência Pública vai debater mudança na Lei de Pesca em Balneário Camboriú

Cotidiano

Cotidiano

Audiência Pública vai debater mudança na Lei de Pesca em Balneário Camboriú

Vereadora propôs ainda a revitalização do mercado do peixe e a permanência dos ranchos dos pescadores durante todo o ano

Publicidade

Nesta segunda-feira (12), a Câmara de Balneário Camboriú realizará uma audiência pública para discutir o Projeto de Lei que propõe a extensão do período de proibição de atividades náuticas na orla marítima até 31 de julho, em vez de 30 de junho. A iniciativa visa ajustar a legislação ao ciclo da pesca artesanal da tainha, uma tradição essencial para a cultura local.

A vereadora Juliana Pavan (PSD) tem sido uma defensora ativa do setor pesqueiro. Entre as ações de seu mandato, destacou-se a proposta de revitalização do mercado e do porto dos pescadores na Barra Sul e a defesa da permanência dos ranchos de pesca ao longo do ano, garantindo melhores condições para os pescadores artesanais. Ela ressalta que o setor representa 30% da produção catarinense de pescado. “A pesca artesanal é parte da nossa economia, história e cultura. Precisamos garantir que nossos pescadores possam continuar suas atividades de forma sustentável, respeitando o ciclo natural da tainha e fortalecendo nossa tradição pesqueira.”

Recentemente, a vereadora participou de uma ação de fiscalização na Praia Central, onde pescadores flagraram conflitos entre a pesca e atividades de lazer, reforçando a necessidade de revisar a legislação vigente.

Atualmente, 60 pescadores trabalham na Praia Central e 140 pescadores nas praias agrestes de Balneário Camboriú. Laércio Demétrio, delegado da Associação dos Pescadores Artesanais e Profissionais do Estado de Santa Catarina (APAPESC), que pesca há dez anos, destacou a importância dessa revisão. Ele explicou que a mudança na legislação é fundamental para a proteção dos interesses dos pescadores e a sustentabilidade da atividade.

“Essa mudança vai diminuir as dificuldades que a gente enfrenta. O mês de julho é o mês do peixe, porque é quando a tainha começa a encostar aqui, até agosto e setembro. Essa lei é muito importante, porque ela respeita o ciclo da pesca. Quando pessoal percebe que já não tem mais peixe, encerram antes do dia 31 de julho, mas se ainda tem tainha, a pesca deve ser liberada conforme a área de marcação feita pela Polícia Militar Ambiental. Só vem a somar.”

A audiência pública acontece às 18h30, no plenário Vereador Walter Eilers, e poderá ser acompanhada presencialmente ou através das plataformas digitais do Legislativo.

 

Continue lendo
Topo