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Câmara aprova crédito para obra da barra do Rio Araranguá

Cotidiano
Barra do Rio Araranguá que teve o orçamento aprovado para a abertura de crédito para a obra de abertura e fixação
Foto: Vinícius Barbosa / SCTodoDia

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Câmara aprova crédito para obra da barra do Rio Araranguá

Câmara de Araranguá aprova crédito de R$ 1,4 milhão para obra da barra do Rio Araranguá, com valor total estimado em R$ 143 milhões

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A Câmara de Vereadores de Araranguá aprovou um Projeto de Lei que autoriza a abertura de crédito para a obra de abertura e fixação da barra do Rio Araranguá. O projeto, de autoria do Poder Executivo, inclui uma contrapartida de mais de R$ 1,4 milhão para uma obra que tem um valor estimado de R$ 143 milhões. Em 2012, houve uma tentativa de realizar essa obra, mas não teve sucesso.

Obra regional

O vereador Samuel Duarte Nunes, conhecido como Samuca (União Brasil), destacou a importância regional da obra, que envolve as regiões da Amesc e Amrec. “A decisão de abrir o crédito no orçamento deste ano foi tomada porque já existe, no governo federal, o cadastramento desse projeto buscando o recurso para a barragem”, afirmou Samuca.

Ele explicou que, se o governo federal liberar o recurso ainda este ano, é essencial ter o orçamento pronto para recebê-lo. “Esse valor, de pouco mais de um milhão, é a contrapartida necessária. A abertura do crédito não significa que a obra da barragem começará de imediato, mas acredito que, nos próximos anos, ela se tornará realidade”, acrescentou o vereador.

Os 143milhões de reais são considerados suficientes devido à atualização do projeto e à readequação orçamentária. Esses recursos são adequados para a execução da obra. Samuca ressaltou que o impacto será extremamente positivo para a Amesc e Amrec. A barragem não beneficiará apenas Araranguá, mas todo o sul de Santa Catarina. Quando concretizada, será uma das obras mais importantes do estado e da região sul do Brasil.

Possíveis desafios da obra

O principal desafio da obra, segundo Samuca, será o debate com a sociedade. Existem algumas discussões sobre a entrada de sal no rio e preferências sobre a localização das ilhas. “Há divergências sobre a posição final do equipamento, mas o que prevalecerá será o estudo técnico e o projeto em si. Creio que haverá discussões, mas o projeto deverá ser seguido”, afirmou.

Samuca destacou que a obra trará desenvolvimento para Araranguá e a região, ajudando a acabar com as cheias e inundações nas áreas ribeirinhas. Além disso, desenvolverá o turismo, fomentará a pesca e proporcionará um crescimento econômico significativo. “É uma obra esperada há mais de um século e, portanto, realmente histórica”, disse o vereador.

Cautela devido ao histórico anterior

Por outro lado, o presidente da câmara, José Márcio Scarsanella, o Tubinho (PP), pediu cautela, lembrando a tentativa anterior que não obteve êxito. “Na verdade, o que ocorreu foi uma abertura na rúbrica orçamentária para que, futuramente, o prefeito possa buscar essa verba para a construção da barra. Neste momento, foi aberta apenas uma rúbrica de 1,4 milhão de reais. Isso é essencial para que, no futuro, caso a verba venha a ser liberada, já exista uma previsão no orçamento”, explicou Tubinho.

Ele destacou que essa abertura é apenas o início de um longo caminho. “Sabemos que, no passado, já houve casos semelhantes, como uma ponte aqui em Araranguá, onde o recurso estava na conta da prefeitura, mas a obra não foi realizada. No caso da barra, o processo é ainda mais complexo e demorado”, observou o vereador.

Divergências causadas na outra tentativa

Tubinho lembrou que, em 2012, era necessário obter de 8 a 9 assinaturas para o projeto avançar. “Chegamos até a sétima ou oitava assinatura, mas a última acabou não sendo obtida, muitas vezes devido a divergências e discussões sobre a localização da barra, o que resultou na perda da verba”, disse.

“Agora, torcemos para que o governo envie essa verba e que a barra finalmente se torne realidade, pois é uma obra de grande importância para o município. No entanto, creio que ainda levará tempo para que isso aconteça, não será algo tão rápido”, concluiu o presidente.

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