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Cientistas descobrem que corante do Cheetos pode tornar ‘ratos invisíveis’

Cotidiano
Cientistas descobrem que corante do Cheetos pode tornar 'ratos invisíveis'
Foto: Reprodução

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Cientistas descobrem que corante do Cheetos pode tornar ‘ratos invisíveis’

Cientistas britâncos testaram o produto em ratos para analisar com maior precisão os órgãos dos animais

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Os salgadinhos da Cheetos são muito populares entre crianças e jovens. No entanto, o corante alimentar presente nesses snacks pode surpreender, pois tem o potencial de causar invisibilidade.

Embora isso pareça um superpoder digno de filmes de ação, o efeito foi descoberto por cientistas do Imperial College, em Londres, que aplicaram o corante utilizado nos snacks na pele de ratos vivos. A tartrazina, certificada pela Food and Drug Administration (FDA) como FD&C Amarelo No. 5, é utilizada em concentrações muito mais baixas em lanches e refrigerantes.

Ao massagearem uma solução de tartrazina nas barrigas de ratos vivos, os cientistas observaram que a pele dos animais parecia desaparecer, revelando seus órgãos e músculos pulsantes no intestino. Após mergulharem as cabeças dos ratos na solução, puderam visualizar os vasos sanguíneos que drenam o cérebro. Quando aplicada nos membros posteriores, o corante expôs os músculos das pernas.

Esse fenômeno ocorre porque as células biológicas são unidas por uma membrana oleosa composta de gorduras, que está inserida em uma matriz aquosa. A gordura e a água refletem a luz de maneiras diferentes, fazendo com que a luz se espalhe ao atingir as células, tornando a pele opaca. No entanto, a adição da tartrazina equilibra essa diferença, permitindo que a luz atravesse as camadas da pele e as torne transparentes, conforme explicaram os pesquisadores ao Wall Street Journal.

Pesquisadores da Universidade de Kyushu, no Japão, contestaram esses achados em um artigo publicado em um fórum científico, em setembro deste ano.

Se o corante provar ser eficaz em tecido humano, ele poderá, no futuro, se tornar uma ferramenta médica útil, com aplicações que vão desde o uso em exames de imagem até a visualização de veias subcutâneas para facilitar a coleta de sangue. Contudo, os cientistas ainda não possuem as permissões institucionais necessárias para realizar testes em humanos.

Com informações de Exame.

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