Cotidiano
Cota na safra da tainha deve ser ampliada
O pedido de aumento nas cotas foi feito pelo Sindicato das Indústrias e Armadores de Pesca de Itajaí e Região (Sindipi)
Técnicos do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) apresentaram na manhã desta terça-feira (4) a proposta final do governo para a safra da tainha (Mugil Liza) de 2025. A recomendação apresentada pelo Sindipi foi acatada e a quantidade de barcos industriais da modalidade de cerco (traineiras) que terão permissão para pesca da tainha passou de oito para 12 embarcações, com limite de 50 toneladas cada, aumentando a cota do cerco de 480 para 600 toneladas.
A proposta, apresentada durante a reunião extraordinária do CPG Pelágicos SE/S com pauta única do GT Tainha, ainda precisa ser divulgada em publicação oficial.
“A decisão acertada do MPA com relação à pesca industrial é resultado do diálogo aberto com o setor pesqueiro. Isso porque foi ampliado o controle para que mais barcos e mais pescadores participem da safra, cada qual com uma participação”, afirma o presidente do Sindipi, Agnaldo Hilton dos Santos.
Depois de amargar a proibição histórica de pesca da tainha em 2023, a frota industrial – que tem o maior e mais rígido controle de monitoramento – voltou a pescar no ano passado com um limite de até 480 toneladas para oito barcos. Neste ano, a cota total de captura do cerco proposta é de 600 toneladas, divididas em até 12 embarcações.
Já o Emalhe Anilhado passou de 586 toneladas para uma cota de 1.040 toneladas, com encerramento da pesca ao atingir os 90% de captura. O gatilho é o mesmo para o Emalhe de Superfície (artesanal), que terá uma cota de 1.725 toneladas. Outra novidade da proposta apresentada pelo MPA é a inclusão do monitoramento e limite de captura às modalidades de arrasto de praia (825 toneladas) e Lagoa dos Patos (2.000 toneladas).
A proposta ainda precisa ser oficializada através de publicação no Diário Oficial da União.