Cotidiano
Defesa Civil mapeia áreas de risco a deslizamentos em São José
A Defesa Civil está desenvolvendo um mapeamento de referência para identificar áreas suscetíveis a deslizamentos,
A Defesa Civil está desenvolvendo, nos próximos meses, um mapeamento de referência para identificar áreas suscetíveis a deslizamentos, denominado Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR). As equipes iniciaram esta semana o mapeamento dos bairros utilizando drones, enquanto realizam reuniões com as comunidades locais para promover a conscientização sobre o plano.
Essa iniciativa é promovida pela Prefeitura de São José, através da diretoria de Defesa Civil da Secretaria de Segurança, Defesa Social e Trânsito, em colaboração com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). São José foi selecionada como uma das 20 cidades brasileiras a implementar o PMRR, resultado de um convênio com o Ministério das Cidades.
O professor Everton da Silva explicou que o levantamento aéreo realizado pelos drones abrange entre 10 a 15 hectares, levando de 15 a 25 minutos para completar a cobertura da área. Essa abordagem permitirá um entendimento mais claro das zonas de risco e facilitará a formulação de estratégias de mitigação.
Neste fim de semana, o bairro Colônia Santana será o primeiro a participar de uma oficina dedicada à conscientização dos cidadãos sobre a importância do PMRR. Nos próximos meses, todas as comunidades serão contempladas com oficinas promovidas pela Defesa Civil, além de receberem o mapeamento geotécnico.
No sábado (26), a equipe do PMRR visitou a comunidade de Colônia Santana à tarde, na associação dos funcionários do Instituto de Psiquiatria. Estiveram presentes técnicos da Defesa Civil, representantes do Projeto Periferia Sem Risco, membros da comunidade local e professores da UFSC. O objetivo foi aplicar uma oficina que incentive os moradores a se tornarem protagonistas do Plano, já que eles conhecem os pontos mais críticos do bairro. As apresentações foram conduzidas pela professora Janete Abreu e pelo professor Harryson Luiz da Silva, ambos do Departamento de Geociências da UFSC e do Programa de Pós-Graduação em Desastres Naturais.