Cotidiano
Farofa sobrevive a atropelamento e precisa de ajuda
Cão teve as patas traseiras amputadas e passa por nova fase de tratamento. Voluntários buscam apoio para cirurgia e cuidados básicos

Por
Joca Baggio
Atropelado e deixado à própria sorte no interior de Tubarão, o cão Farofa é mais uma vítima da negligência e da falta de políticas públicas para a causa animal. Resgatado em estado crítico no bairro Morrotes por um protetor independente, o animal sobreviveu graças à mobilização de voluntários, que o encaminharam para atendimento veterinário e custearam uma delicada cirurgia com apoio da comunidade.
A luta de Farofa, no entanto, está longe do fim. O acidente deixou sequelas graves: suas patas traseiras precisaram ser amputadas e ele perdeu todos os dentes. Apesar das limitações físicas, o cãozinho demonstra uma impressionante vontade de viver. “Ele contagia a gente com a felicidade que tem. É um guerreiro”, relata seu protetor, mas compartilha sua rotina de resgates e cuidados nas redes sociais.
Atualmente, Farofa está em um lar temporário, onde recebe carinho, alimentação especial e os cuidados que seu estado exige. Porém, uma nova etapa de tratamento se aproxima: ele precisa passar por uma terceira cirurgia e segue utilizando fraldas descartáveis. Como não possui dentes, também precisa de ração própria para filhotes.
Sem qualquer auxílio do poder público, os custos com medicamentos, consultas e alimentação são cobertos por meio de doações. A primeira etapa do tratamento foi viabilizada com a ajuda de amigos e parceiros, mas agora o grupo enfrenta dificuldades para manter a continuidade do atendimento.
Uma campanha está sendo feita para arrecadar fraldas, ração e recursos financeiros para a próxima cirurgia. Quem quiser contribuir pode fazer doações via Pix, pela chave 34357777968 (titular: José Nunes). Também é possível acompanhar a história de Farofa e outras ações de proteção animal pelos perfis @markinhoseuu e @marquiinhosprotetor no Instagram.
A história de Farofa é um retrato da dura realidade enfrentada por milhares de animais abandonados, mas também um exemplo de empatia e resistência. Ele sobreviveu — e agora precisa de mais uma chance.