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Forquilhinha avalia retomada de voos no Diomício Freitas

Cotidiano
Imagem do Aeroporto Diomício Freitas, em Forquilhinha
Foto: Heitor Carvalho / Prefeitura de Forquilhinha

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Forquilhinha avalia retomada de voos no Diomício Freitas

Forquilhinha debate estratégias para reativar voos comerciais no Aeroporto Diomício Freitas, focando em atratividade e sustentabilidade

CRICIUMA

A possibilidade de retomada de voos comerciais no Aeroporto Diomício Freitas, em Forquilhinha, tem gerado debates entre autoridades locais e estaduais. Em entrevista à Rádio Cidade em Dia, Luiz Carlos Machado, especialista em aviação e consultor do projeto, trouxe detalhes sobre as condições do aeroporto e os desafios para tornar a operação viável.

Segundo Machado, o Diomício Freitas é atualmente um aeroporto completo dentro de sua categoria, não necessitando de grandes obras estruturais, diferentemente do Aeroporto Regional de Jaguaruna, que requer investimentos significativos para operar em sua capacidade máxima. “Forquilhinha tem condições estruturais que permitem sua operação comercial, mas o foco do Governo do Estado está em Jaguaruna, que é administrado por meio de uma parceria público-privada”, explicou.

Machado destacou também que, embora o Estado priorize Jaguaruna, não há impedimentos legais para que companhias aéreas operem no Diomício Freitas, desde que identifiquem viabilidade econômica. “Se uma companhia decidir operar voos em Forquilhinha, pode fazê-lo sem problemas. O que falta é atratividade e um plano de negócios bem estruturado para atrair essas empresas”, afirmou.

O prefeito de Forquilhinha, José Cláudio Gonçalves, o Neguinho, que vem articulando junto ao consultor, enxerga potencial no aeroporto como um catalisador econômico para a região. Contudo, Luiz Carlos Machado pontuou que a prioridade imediata não são voos comerciais, mas sim outras estratégias de utilização que tornem o equipamento sustentável e competitivo.

O principal desafio para a retomada de voos comerciais é a crise enfrentada pela aviação regional no Brasil. Com o cenário incerto entre as principais companhias aéreas, como Azul e Gol, e a falta de subsídios para operações regionais, torna-se difícil atrair empresas interessadas em operar em aeroportos menores.

Ainda assim, Luiz Carlos Machado demonstrou otimismo em relação ao potencial de Forquilhinha. Ele revelou que está em fase de planejamento com a prefeitura para desenvolver projetos que possam diversificar o uso do aeroporto. “A partir do dia 31 de janeiro, começaremos a implementar algumas estratégias e a divulgar as ações de forma oficial. As perspectivas são positivas, e o Diomício Freitas tem muito a oferecer.”

 

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