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SCTODODIA

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Golpe do pix chega ao mercado do sexo

Cotidiano
Golpe Do Pix Chega Ao Mercado Do Sexo
Foto: Freepik/Imagem ilustrativa/SCTodoDia

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Golpe do pix chega ao mercado do sexo

Homem de Jaraguá do Sul foi vítima de golpe aplicado por garota de programa; ele pagou adiantado pelos “serviços” na profissional, que “deu o cano”

Quem gosta de pagar por uma transa agora tem mais uma preocupação: o golpe do Pix chegou ao mercado do sexo. E ao contrário do golpe tradicional, além do prejuízo, essa modalidade deixa frustração na vítima. O esquema, que envolve a falsa contratação de programas, geralmente anunciados em sites ou redes sociais.

O caso mais recente que se tem conhecimento, ocorreu em Jaraguá do Sul nesta semana. Um homem entrou em contato com uma garota de programa anunciada em um site de conteúdo adulto, fez toda a negociação via whatsapp e combinou de encontrar a profissional em um motel da cidade.

A partir daí foram muitas mensagens, a mulher ganhou a confiança do pretendente e o convenceu a fazer o pagamento antecipado, via Pix. Após algumas mensagens, a mulher com quem ele negociava exigiu o pagamento antecipado via Pix, alegando que só compareceria ao local após receber o valor. Ansioso, o homem transferiu a quantia e enviou o comprovante, aguardando a chegada da prestadora do serviço.

No motel ele esperou por algum tempo e enviou uma nova mensagem para a mulher para saber do seu atraso, e ele estava bloqueado. Foi nesse momento que a vítima percebeu que havia caído em um golpe.

Apesar da indignação, o homem optou por não registrar um boletim de ocorrência, temendo expor detalhes da situação e passar por constrangimento. No entanto, o assunto foi muito comentado em grupos de whatsapp na cidade.

Assim como esse caso, muitos outros homens já devem ter caído nessa armadilha. Só que a vergonha é sempre maior e os golpes são acobertados. O delegado geral de Navegantes, Osney de Oliveira, disse que a polícia não tem registros desse golpe na cidade. Mas isso não quer dizer que ele não ocorra.

O delegado de Naveganets concorda que há uma subnotificação muito grande nesses casos. “Quando a vítima procura é porque está numa situação bem grave, diz. Já o delegado responsável pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Itajaí, Roney Péricles, diz que houve relatos nesse sentido. “Mas as pessoas acabam registrando pouco, talvez para não se exporem.”

 

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