Cotidiano
Governo de SC atrasa pagamento do piso da saúde: diz Sindicato
Sindisaúde denuncia atraso no repasse do piso da enfermagem em SC. Recursos estão retidos desde novembro; profissionais cobram solução
O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde) emitiu um comunicado nesta segunda-feira (16) para denunciar o atraso no pagamento do piso salarial dos trabalhadores da área de enfermagem. De acordo com a entidade, o Ministério da Saúde já repassou os valores ao governo do Estado em novembro, mas os recursos ainda não chegaram aos servidores.
Segundo o presidente do Sindisaúde, Cleber Candido, a verba deveria ter sido transferida para as contas dos hospitais até a última sexta-feira (13), mas isso não aconteceu. “Tenho conversado com todos os envolvidos e estou cobrando constantemente. É importante que façamos pressão nas redes sociais — Instagram e Facebook do governador Jorginho Mello e do secretário da Saúde — para que essa situação seja resolvida. Desde que o novo secretário assumiu, os atrasos começaram. Quando era a Carmen Zanotto, isso não acontecia. Infelizmente, com a nova gestão, estamos enfrentando esses problemas”, afirmou Cleber.
O presidente do sindicato também destacou a situação do 13º salário, que ainda não foi repassado aos hospitais. “Eu imaginei que o repasse seria feito junto com os outros valores, mas, novamente, nada foi depositado. Estamos aguardando que o pagamento seja realizado hoje, já que me enviaram a ordem bancária, que compartilharei com vocês também”, explicou.
Cleber ainda ressaltou a importância de pressionar os responsáveis pela gestão estadual. “É hora de pressionarmos o governador Jorginho Mello e o secretário da Saúde para que agilizem esses pagamentos. No mês passado, eles se comprometeram a acelerar o processo, mas até agora não cumpriram. Hoje já é dia 17, e os trabalhadores continuam sem receber”, criticou.
Por fim, o sindicato convocou os profissionais de saúde e a população para cobrar explicações. “Vamos cobrar e pressionar os responsáveis, porque eles estão com o dinheiro do trabalhador em mãos e não fizeram o repasse às empresas nem o pagamento aos profissionais”, concluiu Cleber.