Cotidiano
Manifestação no Bem-Estar Animal de Criciúma está marcada para esta segunda (16)
Conselho Municipal de Saúde afirmou falta de ração, medicamentos e vacinas no local; denúncias de assédio moral também foram recebidas
O Presidente do Conselho Municipal de Saúde, Júlio Zavadil, confirmou à reportagem do portal SCTodoDia que uma manifestação está marcada para as 7 horas da manhã desta segunda-feira (16) na sede Núcleo de Bem-Estar Animal (NUBEA) de Criciúma. O motivo seria a estrutura precário do local e a falta de atenção da prefeitura sobre os itens necessários para que o serviço opere normalmete no local.
Segundo o Conselho, atualmente o local não dispõe de ração, vacinas, medicamentos e a última médica veterinária, assim como a higiezinadora da unidade pediram exoneração dos cargos. “Está jogado as traças”, falou Júlio sobre o Núcleo, que ainda citou casos de assédio moral estão acontecendo com os funcionários. Atualmente, nem mesmo operações de média complexidade são feitas no Bem-Estar Animal de Criciúma. Castrações, por exemplo, são encaminhadas para unidades particulares.
“Era uma competência do Meio Ambiente, da FAMCRI, depois passou para o Conselho de Saúde, que passou a receber denúncias de assédio moral, cobranças de trabalhadores. Tem um animal esfaqueado, um outro muito machucado que não anda. O Núcleo precisa de medicação, limpeza constante, ração. É papel da prefeitura e ela não cumpre”, enfatizou o presidente do Conselho.
Diferente da Saúde ou outros setores, o Bem-Estar Animal não possui recursos próprios. “Só tem o atendimento clínico ali, e esse serviço ele se dá em função dessa veterinária, que também não consegue fazer nenhum procedimento porque não tem nada lá. Os animais que lá estão não recebem nenhum tipo de tratamento porque não tem medicamento, vacina, ração, nem nada! Vamos fazer uma nova fiscalização e chamar os protetores independentes, organizações e pessoas que queiram estar ali na frente. A gente vai conversar com as pessoas, mostrar como está o espaço. É um ato totalmente pacífico”, explicou Zavadil.
“É uma conversa que a gente vai ter com as pessoas para que elas se engajem nessa luta. Para que a gente tenha alguma coisa, que respalde aquele trabalho. Da forma que está ali, não tem condição”, finalizou o presidente do Conselho.