Cotidiano
Moradores do entorno do Colégio Dehon reclamam de lixo espalhado
Denúncia contra a escola apresenta lixeiras quebradas e cenário caótico pelas ruas
Por
Matheus Machado
Moradores do entorno do Colégio Dehon de Tubarão estão insatisfeitos com a falta de limpeza na área e procuraram a reportagem da Rádio Cidade para uma denúncia. Algumas lixeiras utilizadas pela escola estão quebradas e muito papelão está sendo colocado em um canto da calçada. Com o vento, o lixo toma conta das ruas e invade o pátio das residências no entorno da escola.
Luciana Sartori, que mora em frente ao colégio trouxe mais detalhes sobre o assunto: “Já faz um tempo que o colégio mudou os containers de lixo de lugar e depois disso virou uma bagunça. Eles não comportam a quantidade de lixo que colocam. Ficam montanhas de lixos que acabam caindo quando o caminhão vem buscar. É tudo misturado e colocado de qualquer forma. Cai lixo solto, vai para o chão e cai sempre na nossa porta. Dias atrás tinha tanto saco de salgadinho no meu quintal que meu cachorro passou mal”, disse a moradora, que ainda destacou que boa parte do lixo vai parar nas bocas de lobo da rua.
O que a Racli diz?
A empresa Racli é a responsável pela coleta de lixo no município. Em contato com a reportagem, a empresa alegou que é contratada para coletar apenas o lixo ensacado, e que o lixo de varrição é responsabilidade de outra empresa.
O que o Serviço Público do município diz?
O secretário de Serviços Públicos de Tubarão, Eduardo Zabot, também foi procurado. Ele afirma que o recolhimento do lixo acontece todas as terças, quintas e os materiais recicláveis coletados nos sábados. Após ouvir a reportagem veiculada na Rádio Cidade, o secretário fez um pedido para que a empresa tenha mais atenção ao recolher o lixo no local, mas reafirmou o problema maior é do colégio.
O que o Colégio Dehon diz?
O Colégio Dehon foi procurado pela equipe de reportagem antes da matéria ser veiculada e recebeu a seguinte resposta do diretor da escola, José Antônio Matiolla: “O posicionamento é o único possível. Vamos averiguar e resolver”.
Veja algumas imagens que retratam a situação: