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Mulher é condenada por planejar assassinato do companheiro em 2006

Cotidiano
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Foto: Reprodução/SCTodoDia

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Mulher é condenada por planejar assassinato do companheiro em 2006

A mulher foi condenada 14 anos e nove meses de reclusão em regime fechado

FLORIANOPOLIS

Uma mulher acusada de planejar a morte do companheiro foi condenada pelo Tribunal do Júri de Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis, a 14 anos e nove meses de reclusão em regime fechado. O crime, ocorrido em 2006, envolveu a contratação de executores de São Paulo para cometer o homicídio qualificado por dissimulação. O julgamento, que durou 25 horas, começou no dia 27 e terminou em 28 de novembro. Após a condenação, a ré foi levada à prisão com base na recente decisão do STF que permite a execução imediata da sentença imposta pelo Júri, independentemente do tamanho da pena.

O caso foi acompanhado pela Promotora de Justiça Ana Paula Rodrigues Steimbach e pelos membros do Grupo de Atuação Especial do Tribunal do Júri (GEJURI), Lanna Gabriela Bruning Simoni e José da Silva Júnior. Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a mulher planejou o crime com antecedência, contratando um intermediário, que, por sua vez, acionou executores para realizar o homicídio. O crime ocorreu na noite de 6 de março de 2006, após uma tentativa frustrada durante o Carnaval daquele ano.

Na noite do assassinato, a vítima buscou a mulher em um hotel e a levou até o restaurante que ela administrava, onde ela afirmou precisar pegar um livro. Nos fundos do estabelecimento, o homem foi atacado pelos executores, derrubado no chão e golpeado na cabeça com uma barra de ferro. Após desmaiar, ele foi colocado na caçamba de sua caminhonete, que seria usada para ocultar o crime. A mulher ainda buscou latas de álcool e tíner para garantir que o corpo e o veículo fossem queimados. Ela seguiu com os executores até os arredores do hotel, onde desceu para criar um álibi, e chegou a ir a uma festa de amigos após o homicídio.

O crime foi consumado por volta das 22h30, quando os executores incendiaram o corpo da vítima na carroceria de sua própria caminhonete. No curso do processo, três dos apontados como executores já faleceram, enquanto outros dois ainda estão sendo julgados. Um dos acusados foi levado a júri popular na mesma semana, mas foi absolvido pelos jurados por clemência, devido a uma doença grave. A sentença ainda está sujeita a recurso.

Inicialmente, os réus haviam sido condenados por latrocínio, sob a justificativa de que o crime tinha motivação financeira. Contudo, após recurso, o Tribunal de Justiça reclassificou o caso como homicídio e determinou o julgamento pelo Tribunal do Júri, resultando na condenação recente da mandante e no andamento dos processos contra outros envolvidos.

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