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Problemas são identificados na obra da nova ponte

Cotidiano
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Foto: Matheus Machado

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Problemas são identificados na obra da nova ponte

Estacas de metal serão implantadas para dar sustentação ao equipamento em Tubarão

TUBARAO

As obras da ponte José Heitch, iniciadas em dezembro de 2024 no bairro Campestre em Tubarão, tiveram problemas identificados e agora, a Tubarão Saneamento busca soluções para entregar o equipamento dentro do prazo, mantido para maio deste ano.

Durante o processo de estacas das fundações, foram encontradas algumas interferências que impediram a conclusão do serviço. O coordenador de investimentos da empresa, Leonardo Schmitz de Figueiredo informou que a realizou o contato junto à empreiteira do projeto para avaliar a melhor solução.

Enquanto as cotações são definidas, as obras seguem em andamento. No canteiro central, são realizadas as partes de carpintaria, concretagem e armação das peças pré-moldadas. “Parte da obra será com elementos de concreto armado pré-fabricado. Aí sim quando os blocos dessas estacas estiverem prontos, poderão ser lançadas. Continuamos com prazo final de obra previsto para maio de 2025”, explicou Loenardo.

Rio da Madre assoreado?

Questionada pela reportagem do SCTodoDia, a Tubarão Saneamento explicou quais foram as interferências que impediram o prosseguimento de cavação das estacas da futura ponte. Após uma das estruturas não mais descer nos primeiros metros do rio, uma sondagem com retirada de parte do material do subsolo foi realizada.

Na retirada dos materiais, foram encontrados restos de madeira, concreto, pedregulhos e pedras. Essas seriam as interferências que impedem a cavação de determinadas estacas. “Podem ser entulhos de obras, lançados há décadas atrás quando foi substituída a ponte de madeira por esses tubos ou materiais de suporte da cabeceira da ponte da época que era de madeira. São vários motivos”, explicou o coordenador da Tubarão Saneamento Leonardo Schmitz de Figueiredo.

Com isso, optou-se por mudar o modelo do equipamento, adotando estacas metálicas, que funcionam como espécies de agulhas. “Ela consegue atravessar as camadas de pedregulho, de madeira, romper algum mataco. Aí consegue ir até a profundidade adequada para dar a devida sustentação da ponte”, comentou o especialista.

Durante a etapa de elaboração do projeto da ponte, foram feitas duas sondagens no local onde o equipamento é construído, uma em cada cabeceira. As sondas possuem diâmetros de 7,5 cm e acabaram passando em pontos onde as interferências atuais não foram localizadas. Das 16 estacas previstas na obra, 10 cravaram até a profundidade adequada. “Agora vamos resolver com estacas metálicas”, confirmou Schmitz.

Por que uma ponte?

Devido a um desnível entre o Rio Tubarão e o braço também chamado de Rio da Madre, originado após a retificação do rio depois da enchente de 1974, a água do local não tem a mesma capacidade de vazão, fator que segundo os técnicos da concessionária responsável pela obra, é o motivo pelo qual a região está se degradando. Além disso, com o pouco escoamento, um bolsão de água que já existia, está cada vez mais cheio, logo atrás da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Campestre.

A principal intervenção, portanto, será a construção de uma ponte na Rua José Heitich. Quem passa pelo local consegue notar uma diferença entre os dois pontos do rio. A longo prazo inclusive, até mesmo problemas na estrutura da via poderiam aparecer, já que a rua está funcionando como uma espécie de barragem no momento.

Com uma ponte no local, o rio não teria nada que impedisse seu fluxo, renovando também a água que fica praticamente parada devido a interferência da Rua José Heitich.

 

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