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Procon alerta sobre golpes telefônicos em Criciúma

Cotidiano
Procon Alerta Sobre Golpes Telefonicos Em Criciuma
Foto: Divulgação

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Procon alerta sobre golpes telefônicos em Criciúma

Maioria dos golpes são aplicados em pessoas idosas com o próprio número de telefone

Golpes telefônicos são práticas criminosas que estão cada vez mais frequentes em todo o Brasil. As vítimas na maioria das vezes são pessoas idosas, que devem redobrar os cuidados na hora que recebem alguma ligação. Pensando em alertar a população, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Criciúma passa algumas orientações e informações sobre os riscos dos golpistas.

De acordo com a diretora do Procon de Criciúma, Nadir Zappellini, o golpe acontece da seguinte maneira: o consumidor recebe uma ligação realizada com o seu próprio número ou um link compartilhado por meio de aplicativo de mensagem. “A pessoa é convencida a realizar um Pix para uma conta que supostamente foi aberta por ele mesmo, mas que está em posse do golpista”, afirma.

A diretora ainda complementa que muitos idosos não sabem o próprio número de telefone e acabam atendendo por acharem familiar e depois começam a seguir todas as instruções dos golpistas e realizando transações monetárias.

Ainda existe uma variante desta mesma técnica só que mais elaborada. Os golpistas realizam um Pix para um número de telefone que esteja vinculado a uma conta bancária. Em seguida, fazem uma ligação para o mesmo número, alegando ter feito a transferência para a pessoa errada e pedem a devolução, mas desta vez para uma conta diferente.

Quando a vítima verifica sua conta, vê que realmente consta a transferência e realiza a devolução. Após isso, o golpista aciona o MED (Mecanismo Especial de Devolução), conseguindo sacar o valor dobrado.

“A melhor maneira de evitar fraudes telefônicas é não atender chamadas suspeitas, não passar dados pessoais e não clicar em links enviados por desconhecidos. Mas, se cair em algum golpe, o primeiro passo a seguir é fazer um boletim de ocorrência e procurar os órgãos de Defesa do Consumidor”, finaliza a diretora.

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