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Rincão: Samae pode assumir coleta de lixo

Cotidiano
Coleta de lixo em Balneário Rincão
Foto: Arquivo / Prefeitura de Balneário Rincão

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Rincão: Samae pode assumir coleta de lixo

Samae de Balneário Rincão avalia retomar coleta de lixo após queixas sobre serviço terceirizado. Transição deve ocorrer em 60 dias

CRICIUMA

A coleta de lixo no Balneário Rincão tem sido motivo de queixas por parte da população, conforme relatos de problemas na execução do serviço terceirizado. Diante das recorrentes reclamações, a administração municipal, através do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), avalia e já iniciou o processo para retomar a responsabilidade pela coleta de resíduos na localidade.

Em entrevista à Rádio Cidade em Dia, o diretor do Samae, Jonas Pereira da Rosa, detalhou a situação e os planos para a transição. Segundo o diretor, as reclamações se intensificaram ao longo do último ano, período em que uma empresa terceirizada assumiu o serviço, que historicamente era realizado diretamente pelo Samae. “A gente tentou terceirizar para ver se estava certo, mas acabou que deu mais reclamações do que já tinha anteriormente”, admitiu Jonas.

A principal crítica dos moradores reside no descumprimento do cronograma de coleta. “A empresa tem que cumprir um cronograma de passar três vezes por semana no mesmo local, mas às vezes passava apenas uma vez por semana”, explicou o diretor. Essa irregularidade gera transtornos como o acúmulo de lixo, que acaba sendo espalhado por animais, além do mau cheiro. A situação se agravou durante a alta temporada de verão, devido ao aumento significativo da população no balneário.

Outras falhas no serviço terceirizado também foram apontadas, como caminhões deixando residências para trás e o descarte inadequado de lixo nas ruas. Apesar das notificações e tentativas de solução por parte da empresa, os problemas persistiram.

Diante desse cenário, o Samae decidiu estudar a retomada do serviço de forma definitiva. “Buscamos resolver esse problema de uma forma permanente”, afirmou Jonas, ressaltando que a autarquia municipal possui um contato mais direto e próximo com os cidadãos, o que facilitaria a resolução imediata de problemas. A comunicação e a burocracia com a empresa terceirizada tornam o processo mais lento e complexo.

A extinção do contrato com a empresa será realizada de forma amigável. O Samae já comunicou a decisão e estabeleceu um prazo de 60 dias para realizar a transição. Nesse período, a autarquia está tomando as providências necessárias, como a realização de um processo seletivo para garis – já concluído para a baixa temporada – e a locação de caminhões de lixo, já que o Samae possui apenas um veículo próprio.

Quanto aos custos da operação direta, Jonas Pereira da Rosa garantiu que os levantamentos realizados indicam valores semelhantes aos pagos à empresa terceirizada. “A questão mesmo que a gente vai retomar não é questão de economia, é questão mesmo de eficiência no serviço público”, enfatizou.

O diretor informou que na baixa temporada circulam de 3 a 4 caminhões de lixo, com uma equipe de oito garis fixos e dois reservas. Já na alta temporada, a demanda exige de sete a oito caminhões e cerca de 20 garis. Um novo processo seletivo será realizado para reforçar a equipe para o próximo verão.

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