Cotidiano
Saiba o que você precisa saber sobre os filhotes de elefante-marinho
Animal deve aparecer em praias do Litoral Sul com mais frequência
Por
Matheus Machado
Recentemente a cidade de Garopaba, na praia do Siriú, teve o privilégio de receber o nascimento de um elefante-marinho, primeiro registro de um nascimento da espécie feito na história do país. Desde então, a mãe amamentou seu bebê por 20 dias, como é de costume para a espécie.
Depois disso, as mães deixam os filhotes sozinhos para que eles aprendam a viver. Com isso, é provável que o filhote ainda fique cerca de dois meses habitando região. Por esse motivo, é importante que a população contribua na proteção do animal, para que ele possa se desenvolver e conquistar os mares no seu caminho para o sul.
Nesse período ele não se alimenta, pois tem bastante gordura para sobreviver mais de dois meses. A tendência é que ele emagreça e passe por uma troca de pelagem. Vale destacar que é importante que ninguém se aproxime, ofereça alimento ou perturbe o animal, lembrando também que o molestamento de animais marinhos é considerado crime ambiental.
Neste período, o filhote deve passar parte do tempo na água e parte em terra e pode aparecer em qualquer praia da região. O recomendado é que caso o elefante-marinho seja avistado, as equipes da Apa da Baleia Franca sejam avisadas, se possível com uma foto e localização. Também é importante manter a distância de outros animais, como por exemplo, cachorros. Não nadar ou navegar com jet sky, lanchas, barcos a remo, pranchas e caiaques próximo ao filhote também são outras dicas de recomendação.
Caso alguém observe que ele chegou em uma praia movimentada, avise as pessoas para se afastarem e contate a APA Baleia Franca para que isolem a área próxima.
Com informações de APA da Baleia Franca.