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Câmara de Criciúma gastou mais de R$ 21 milhões em 2024

Economia
Câmara de Criciúma gastou mais de R$ 21 milhões em 2024
Foto: Divulgação

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Câmara de Criciúma gastou mais de R$ 21 milhões em 2024

Observatório Social apresentou número de gastos ao presidente do legislativo

A Câmara de Vereadores de Criciúma gastou mais de R$ 21 milhões em 2024. Os números foram apresentados pelo Observatório Social de Criciúma, entidade responsável pela fiscalização de gastos públicos na cidade, e representam um aumento de 13,62% com relação ao ano de 2023.

Na última segunda-feira (10), o presidente do Observatório, Moacir Dagostin, esteve reunido com o presidente da Câmara, Marcio Daros (PSD). Na reunião, foi apresentado o relatório que compila os gastos do legislativo criciumense e discutidos assuntos como, por exemplo, a diminuição do número de assessores.

“Entendemos que uma Câmara gastar R$ 1,8 milhão por mês é muito dinheiro. No ano passado inteiro, foram gastos R$ 21.437.000,00. Isso é 13,62% a mais de 2023, quando foi gasto R$ 18.800.000,00. É muito dinheiro, tem que racionalizar mais. Já vínhamos pedindo que o repasse anual de 5% à Câmara fosse diminuído para 2,5%”, declarou Moacir.

Observatório sugere diminuição de assessores

O Observatório Social também sugeriu que a Câmara diminuísse o número de assessores. Atualmente, o legislativo de Criciúma conta com 41 servidores comissionados, sendo que 34 atuam em cargos de assessoria.

“No entendimento do Observatório, deve ser um assessor para cada vereador. Mas o presidente entende que precisam de mais assessores. Chegamos a conclusão, com ele, de que o que se precisa são de servidores qualificados tecnicamente. Hoje, a maioria são políticos. Há a necessidade de ter assessores técnicos”, pontuou Moacir.

O presidente do Observatório, então, sugeriu que seja feita uma alteração na lei interna da Câmara, para que todos os assessores contratados possuam formação na área onde irão atuar. A ideia foi apresentada ao vereador Márcio.

“Se precisa de assessor na área jurídica, que tenha um currículo jurídico. Se for na educação, saúde e cultura, que tenha nessas áreas. E não ampliar mais, porque entendemos que já são muitos servidores e assessores. Ele [Marcio] concordou com isso”, disse.

Revisão no plano de carreira dos efetivos

Outro pedido da entidade envolve a realização de uma revisão no plano de carreira dos servidores efetivos da Câmara, que hoje são 17. Moacir entende que os salários são muito altos, sendo que o menor é de R$ 8,2 mil.

“Temos funcionários efetivos ganhando mais de R$ 30 mil. Não são muitos, os efetivos, mas os salários são muito altos. Há quem ganhe R$ 15 mil, R$ 19 mil, R$ 31 mil e R$ 35 mil”, disse.

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